Blog do Flavio Gomes
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Monza, dia 3 – O fim de uma era

SÃO PAULO (eu achava que ele ia continuar) – A poeira baixou. Schumacher é passado e presente, afinal ainda luta, e como, pelo título. Para Massa, ótima notícia. Terá como medir forças com um piloto de sua geração, embora mais experiente e de reputação mais sólida. Acaba uma era. Schumacher, 15 anos de F-1, ganhou […]

SÃO PAULO (eu achava que ele ia continuar) – A poeira baixou. Schumacher é passado e presente, afinal ainda luta, e como, pelo título. Para Massa, ótima notícia. Terá como medir forças com um piloto de sua geração, embora mais experiente e de reputação mais sólida.

Acaba uma era. Schumacher, 15 anos de F-1, ganhou sete títulos, foi vice duas vezes (cassado em 1997). Neste ano, será campeão ou vice de novo. Ou seja (como diz Burti o tempo todo): em dez de seus 15 campeonatos completos, lutou pelo título.

Vai ser difícil aparecer alguém parecido. Melhor, garanto: não veremos.

Mas nós, que vimos, podemos nos vangloriar de ter presenciado começo e fim de uma era na Fórmula 1.

A corrida? Ganhou com um pé nas costas, sem ser incomodado. Kubica foi o grande nome de Monza, com uma largada excepcional e uma pilotagem agressiva e segura. Massa se deu mal na largada e, não fosse a quebra de Alonso, teria falhado na missão de barrar o espanhol.

Fernando vinha para o pódio, e merecia. A quebra do motor foi rara. As coisas ficaram muito complicadas em sua luta pelo bi. Fernando foi garfado com a punição de ontem, mas não mudaria muito as coisas. “Ferrando Alonso” poderia ser o nome dessa corrida.

Mas ele ainda é líder, não se esqueçam. E não está morto no campeonato, longe disso.