SÃO PAULO (o que cantarei depois?) – Imagine a seguinte situação domingo que vem em Interlagos: Alonso está em terceiro, Fisichella em quarto, Schumacher em primeiro. Aí Fisichella tenta passar Alonso e tira o espanhol da corrida, dando o título ao alemão da Ferrari. Forca para ele, pelourinho, mil chibatadas!
Bem, foi exatamente o que aconteceu hoje cedo no Estoril, na penúltima etapa da MotoGP. Hayden, o líder, na frente de Dani Pedrosa, seu companheiro no time oficial da Honda. Valentino na ponta. Dani tenta passar Hayden, a moto salta na zebra, o espanhol cai e leva junto o parceiro.
Parceiro? Nicky saiu espumando, deve estar até agora. Vale chegou em segundo, abriu oito pontos, dificilmente perde o Mundial. Como é que um piloto faz um negócio desses com o companheiro de equipe que lidera o campeonato e busca o título com enormes chances?
Inacreditável. Como inacreditável foi a pilotagem de Toni Elías, que ganhou a corrida de Rossi por 0s002, numa última volta de ficar vendo com a respiração presa.
Corridaça, dramática, emocionante, espetacular. A MotoGP é um espetáculo. Assim como é Valentino, talvez o piloto mais simpático do mundo, incluindo os de carrinho de rolimã e autorama.
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