SÃO PAULO – Acaba de ser informada a morte de Clay Regazzoni, 67 anos, num acidente de carro na Itália.
Atualizações
– Relato factual no Grande Prêmio.
– Perfil do piloto, vice-campeão mundial em 1974.
– Acidente em Long Beach em 1980, que deixou o piloto paraplégico.
– Acidente nos treinos para as 500 Milhas de Indianápolis de 1977.
– Aqui, provavelmente sua última aparição pública, matéria para uma TV em alemão, em outubro.
Miniatura da Ferrari de Regazzoni da minha coleção. De luto, hoje.
Mais atualizações
Regazzoni nunca entendeu por que Enzo Ferrari não renovou seu contrato para 1977. “Eu tinha propostas da Brabham e da McLaren desde Monza, mas recusei porque ia ficar. Aí contrataram Reutemann. Encontrei Bernie Ecclestone em Heathrow e ele me ofereceu metade do que iria pagar quando fez a primeira oferta. Nâo aceitei”, contou.
Foi só em 1985 que “Rega” voltou a um autódromo. “Durante muito tempo, senti pena de mim. Mas quando acontece uma coisa dessas, você passa a pertencer a outro mundo. Um mundo que você nunca imaginou que existisse. Quando vejo uma criança com câncer, entendo que tive uma vida boa, e compreendo que é algo que ela nunca vai ter. Eu não posso andar, é verdade. Mas posso dirigir minha Ferrari, tenho minha escola para motoristas deficientes, posso ir às corridas… Não me sinto mais desesperado.”
Grande homem, Regazzoni.