Blog do Flavio Gomes
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Rio

SÃO PAULO (saudades, muitas) – Graças a uma mensagem do Mestre Mahar, caí meio sem querer no site Píer de Ipanema, e viajei. É um retrato, ou muitos retratos, daquele pequeno pedaço do planeta, do Arpoador até o Leblon, que na década de 70 (e no comecinho dos 80, vá lá) poderia ter sido congelado […]

SÃO PAULO (saudades, muitas) – Graças a uma mensagem do Mestre Mahar, caí meio sem querer no site Píer de Ipanema, e viajei.

É um retrato, ou muitos retratos, daquele pequeno pedaço do planeta, do Arpoador até o Leblon, que na década de 70 (e no comecinho dos 80, vá lá) poderia ter sido congelado e isolado do resto do mundo.

Eu era muito garoto, quando morava no Rio. Mas meus hormônios já promoviam uma revolução química interna, e morria de inveja daquela juventude dourada, queria crescer logo, não cortar mais os cabelos, ver o pôr-do-sol e bater palmas sem ter hora para voltar, comer um cachorro-quente da Geneal sem pedir para meu pai.

Grande transgressão, comer cachorro-quente da Geneal sem pedir para o pai…

Bem, nunca fiz parte da juventude dourada, não frequentei o Circo Voador, não fiquei amigo do Evandro Mesquita, sempre tive de pedir para meu pai comprar o cachorro-quente da Geneal, mas pelo menos conheço o Mahar, que conhece toda essa turma aí e fez muita coisa sem pedir a ninguém.

E vi a Monique Evans careca no Rock in Rio em 1985, o que já justificou minha existência.

Abaixo, algumas fotos que expropriei do Píer. A primeira tem história, do fotógrafo Frederico Mendes, e merece ser lida.

As demais, bem, é preciso ter vivido no Rio naqueles anos loucos para entender certas coisas, né não?

Ah, esta última é de Saquarema, antes que a velha guarda da
Portela se manifeste. Mas notaram a Brasa dos surfistas?