Blog do Flavio Gomes
Sem categoria

Sakhir: a segunda chance de Felipe

SÃO PAULO (clareou) – Felipe Massa não teve adversários na classificação de agora há pouco no Bahrein. O relato do treino está aqui e não vou ficar gastando meu teclado descrevendo tudo que aconteceu. Até porque não foi muita coisa, então seguem os pitaquinhos de sempre, e rápido, porque tenho quatro carros para cuidar, nesta […]

SÃO PAULO (clareou) – Felipe Massa não teve adversários na classificação de agora há pouco no Bahrein. O relato do treino está aqui e não vou ficar gastando meu teclado descrevendo tudo que aconteceu.

Até porque não foi muita coisa, então seguem os pitaquinhos de sempre, e rápido, porque tenho quatro carros para cuidar, nesta luminosa manhã outonal na metrópole:

– Hamilton não quer nem saber se Alonso tem sobrancelhas grossas ou finas. Enfia o pé e pronto. Fernandinho tem muitas saudades de Fisichella.

– Falando nele, Hamilton… oh! A Globo não o chamou de Robinho nenhuma vez sequer! O que teria acontecido? Será que eles não são mais parecidos? Será que descobriram que ele está mais para Gilberto Silva? Robinho teria reclamado? O Real Madrid quer cobrar royalties? Oh, dúvida cruel!

– O “Pacheco” da transmissão global hoje foi Luciano Burti, ou seja, o que assumiu a condição de “cheerleader” de Massa. Porém, foi mais contido que o normal.

– Aliás, durante a hora que durou o treino, na TV, o único assunto foi Felipe. Porque Felipe isso, Felipe aquilo, a pressão, a necessidade, a velocidade, Felipe, Felipe, Felipe. A F-1 tem 22 pilotos. Assunto é o que não falta. Mas foi só Felipe, Felipe, Felipe. Argh.

– A Super Aguri caiu na primeira degola com Sato, mas Davidson colocou seu carrinho à frente dos dois da Honda. Alguém ainda vai cometer harakiri nessa equipe.

– Entre os seis primeiros degolados, quatro motores Ferrari: dois na Toro Rosso e dois na Spyker. Que motor a Ferrari está entregando para seus clientes? De Fiat Panda? Será que tem garantia? Pode trocar?

A corrida amanhã: Massa precisa largar bem para controlar a prova. Tem a segunda chance de fazer isso, como na Malásia, onde não conseguiu. Se o fizer, ganha. Alonso percebeu que não tem carro para vencer. Se chegar na frente de Hamilton, estará no lucro. O principal adversário do brasileiro será Raikkonen. Na prova, no ano e, a essa altura, na vida.