Blog do Flavio Gomes
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Piracicaba em pílulas

SÃO PAULO (tenho fome) – Começo o relato do que foi o domingo de ontem em Piracicaba com essa foto, enviada pelo Fred Caracante. Nós dividimos nossos 29 carros em dois grids, para não fica perigoso. Chamo a atenção para o número: 29 carros. Todos clássicos, prontinhos para correr. Não tem muita categoria no Brasil […]

SÃO PAULO (tenho fome) – Começo o relato do que foi o domingo de ontem em Piracicaba com essa foto, enviada pelo Fred Caracante. Nós dividimos nossos 29 carros em dois grids, para não fica perigoso. Chamo a atenção para o número: 29 carros. Todos clássicos, prontinhos para correr. Não tem muita categoria no Brasil conseguindo a mesma coisa.

Largaram na primeira bateria os divisões 1 e 2. Na nossa corrida, o único acidente foi esse aí. E vocês acreditam que só fui notar quando passei de novo pela curva e vi o Puma batido?

O carro é do grande Alfredo Amaral, pai do Dinho, dupla impagável do Rio. Estou para conhecer gente mais entusiasmada com corridas e com carros antigos do que esses dois.

A roda traseira escapou, como se vê na imagem, e saiu voando. Seu Alfredo, que guia pacas, conseguiu bater de quina, traseira esquerda, nos pneus.

Teve ambulância e hospital, mas apenas por precaução. Uma pequena fissura na clavícula, o corpo todo doído e, segundo o Dinho, um problema de junta. “Junta tudo e joga fora!”, ele falou.

Aproveitando, então, vamos ao resultado da nossa bateria. Ganhou o Renato Giordano com seu Corcel cada vez mais rápido, fazendo a melhor volta em 38s222. Antonio Mailho foi o segundo, de Fusca, 39s827 seu melhor tempo. Fiquei em sétimo dos oito que largaram. O #96 virou 44s921 na corrida.

Na volta de apresentação quebrou o escapamento junto do coletor. Corri sem o charuto, com mais ou menos 10 cm de descarga! Um barulho infernal e defumado dentro do carro. Quando quebrou, decidi que ia dar umas duas voltas e parar. Mas aí largou, e enquanto eu pensava se parava ou não, a corrida acabou!

Desfalques: o Fiat do Marcelo Giordando (suspensão) e o JK de Monsieur Le Président Alberto Reis (motor) não largaram.


O Corcel de Renato, arrebentando a boca do balão. Foto de Evaldo Miranda