Blog do Flavio Gomes
Sem categoria

Oscar

BELO HORIZONTE (apenas coincidência) – “Poeta da forma” é como “O Estado de Minas” chama Oscar Niemeyer na capa de seu caderno de Cultura hoje, dia em que o arquiteto faz 100 anos. 100 anos. Cheio de vida e de convicções. E um talento espantoso, como sua arquitetura, feita para causar espanto e surpresa. Está […]

BELO HORIZONTE (apenas coincidência) – “Poeta da forma” é como “O Estado de Minas” chama Oscar Niemeyer na capa de seu caderno de Cultura hoje, dia em que o arquiteto faz 100 anos. 100 anos. Cheio de vida e de convicções. E um talento espantoso, como sua arquitetura, feita para causar espanto e surpresa.

Está aí um cara para se admirar.

Niemeyer foi entrevistado pelo bravo matutino mineiro e da entrevista, a Sérgio Rodrigo Reis, pesquei uma frase aqui, outra ali. Que mostram bem quem é este homem que completa um século e deixa uma obra única. Que ainda não terminou, diga-se.

“Sou um arquiteto como outro qualquer, que trabalha e se dedica à profissão, mesmo sabendo que o importante não é a arquitetura, e, sim, a vida.”

“Tive certo sucesso na profissão. (…) Só que a vida foi um sopro. É assim: cada um vem, conta sua historinha, vai embora e pronto. Não penso que sou importante. Acho ridículo o sujeito que imagina ser importante.”

“Gosto de ficar sozinho e a solidão não me perturba, pelo contráro, é quando fico pensando na vida, no que posso melhorar.”

“Nasci para fazer planta, para desenhar, protestar, dizer que o mundo é uma merda e é preciso mudar.”