Blog do Flavio Gomes
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BILAND: A PEDRA NO SAPATO

SÃO PAULO (para quem você vai torcer?) – Está em curso uma duríssima batalha entre Paulo Breim, representante da Biland no Brasil, e a CBA, na pessoa de seu volumoso mandatário. Tudo começou quando a Biland apoiou — oh, suprema subversão! — uma corrida no Rio no ano passado. A CBA achou que era pirata. […]

SÃO PAULO (para quem você vai torcer?) – Está em curso uma duríssima batalha entre Paulo Breim, representante da Biland no Brasil, e a CBA, na pessoa de seu volumoso mandatário.

Tudo começou quando a Biland apoiou — oh, suprema subversão! — uma corrida no Rio no ano passado. A CBA achou que era pirata. A CBA acha que é tudo pirata, exceto seus campeonatos mequetrefes (vamos ver a tal de F-Brasil 2.0 na preliminar do WTCC em Curitiba…).

Aí, isso já foi contado aqui, a CBA riscou a Biland do mapa, suspendeu pilotos, proibiu campeonatos e mandou o nome de Breim para o Tribunal da Santa Inquisição, sugerindo que ele fosse queimado na fogueira.

A carta voltou, porque o Tribunal foi extinto há alguns anos. Mas a entidade, não satisfeita, proibiu o Mundial Biland, que estava marcado para Itu.

Pilotos e chefes de equipe do exterior acharam tudo muito estranho, e a Biland, lá fora, mais ainda. O caso chegou a Paris, precisamente à Place de la Concorde. Algumas pessoas aqui do Brasil foram chamadas à FIA e levaram uma senhora comida de rabo — não se sabe se compreenderam, porque não falam inglês.

O Mundial foi remarcado para Itu, mas o representante da Biland no Brasil teve de negociar com o representante da marca em Dubai para assumir a promoção do evento, posto que Breim é um pirata, diante dos olhos oficiais.

Tudo bem, o importante era fazer o campeonato. Havia 35 pilotos confirmados. Estamos falando de um Mundial, lembrem-se.

Mas a CBA, não satisfeita, determinou que Breim não poderia entrar no kartódromo de Itu. Não poderia nem tomar um chope no Alemão. Nem dar um pulinho no Novelli Júnior para ver o timeco do Ituano.

Claro que a Biland lá na Europa e o representante de Dubai reagiram. Tenho as cópias dos e-mails. Não vou reproduzir porque é cansativo. Mas numa das respostas ao mandatário daqui, o pessoal da Biland pergunta: “Em que século vive a CBA? Vocês não deveriam promover o esporte?”.

Resultado: o Mundial vai acontecer “pirata”. Em Guaratinguetá. A Biland daqui quer que a CBA se dane.

É isso aí.