Blog do Flavio Gomes
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COISA DOIDA, SÔ

SÃO PAULO (eu, hein?) – Juro que não é cascata. Esta noite, sonhei com o Bernie Ecclestone. Um fragmento de sonho, apenas: ele estava em Interlagos numa corrida de Superclassic controlando as credenciais (vejam só!) e veio me dar uma comida de rabo porque eu tinha emprestado a minha para o Salomão (!!!) almoçar na […]

SÃO PAULO (eu, hein?) – Juro que não é cascata. Esta noite, sonhei com o Bernie Ecclestone. Um fragmento de sonho, apenas: ele estava em Interlagos numa corrida de Superclassic controlando as credenciais (vejam só!) e veio me dar uma comida de rabo porque eu tinha emprestado a minha para o Salomão (!!!) almoçar na cafeteria da imprensa (!!!!). Pode ser mais doido?

Bem, isso aconteceu esta noite, depois que eu fui assistir, em sessão coruja, ao filme “Onde os fracos não têm vez”, dos irmãos Coen.

(Fraco, o filme. “Fargo” é infinitamente melhor. A direção é aquela de sempre, cheia de detalhes e perfeccionista, deve levar alguns Oscar. Mas o roteiro é uma merda, uma babaquice para justificar a violência gratuita e desmedida que americano adora. De bom, também, o ator espanhol que faz o vilão. E a atuação de Tomy Lee Jones, com um sotaque incompreensível do Texas.)

No filme, um assassino maluco usa o tempo todo uma arma mais maluca ainda, um treco ligado a um tubo de oxigênio com uma mangueira na ponta.

E a traquitana é quase igual a esse aparato de reabastecimento com o qual o Bernie está fazendo graça nos seus tempos de dono da Brabham. Receber uma foto assim (enviada pelo Cacá Vita Mina) poucas horas depois de assistir ao filme e sonhar com o Ecclestone deve ter algum sentido. Como, por exemplo: “Você precisa abastecer seu carro hoje, não o faça com leite, e fuja se aparecer um cara com um tubo de oxigênio e uma mangueira pela frente. Se ele for parecido com o Bernie, então, chame a polícia!”.