Blog do Flavio Gomes
Sem categoria

el cordobés (3)

CÓRDOBA (previsão: mais chuva) – Depois de uma caminhada de um quilômetro no barro, talvez, chegamos ao posto de controle de onde os carros sairiam para o treino. Não há frescuras além das fitas de plástico. O público fica perto de tudo, conversa com os pilotos, tira fotos, pede autógrafos, aplaude, grita. Dou de cara […]

CÓRDOBA (previsão: mais chuva) – Depois de uma caminhada de um quilômetro no barro, talvez, chegamos ao posto de controle de onde os carros sairiam para o treino. Não há frescuras além das fitas de plástico. O público fica perto de tudo, conversa com os pilotos, tira fotos, pede autógrafos, aplaude, grita.

Dou de cara com um Citroën C4 igual ao de Loeb. O navegador dá um tapa na pressão dos pneus. Tem gente por todos os lados, cheiro de currasco no ar, a lama já sobe pelas barras das calças, faz cada vez mais frio, mas estão todos sorridentes, ouvindo a transmissão pelo rádio — algumas emissoras falam do rali 24 horas por dia — e aguardando a hora em que o fiscal da FIA vai liberar o primeiro carro.

Então percebo que há crianças. Muitas crianças com seus pais ou mesmo sozinhas, moradores das vizinhanças, espiando com seus olhinhos curiosos tudo que acontece ali, no seu quintal, naquelas ruas de terra por onde ele passa todos os dias quando vai à escola ou à casa de algum amiguinho.



É assim que nasce uma paixão, suponho. Paixão que muita gente devota a uma marca em especial, a japonesa Subaru, que ainda corre com um sedã na sua equipe oficial, dirigida por David Richards, mas já está testando o hatch com Tochihiro Arai na N4 — e pretende estrear o modelo na A8 na Turquia, se tudo der certo.