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ferro na boneca de novo

CÓRDOBA (cada vez pior) – Antes de me recolher à imensa cama que me espera, porém, não posso deixar de registrar a nota oficial da SPTuris motivada pela ridícula decisão da FASP de retirar do kartódromo de Interlagos as etapas do Paulista de Kart só porque a pista foi alugada à LINEA, liga que faz […]

CÓRDOBA (cada vez pior) – Antes de me recolher à imensa cama que me espera, porém, não posso deixar de registrar a nota oficial da SPTuris motivada pela ridícula decisão da FASP de retirar do kartódromo de Interlagos as etapas do Paulista de Kart só porque a pista foi alugada à LINEA, liga que faz as provas de Biland.

A nota explica claramente que a FASP tem moleza incomparável no aluguel do autódromo (e tinha no kartódromo) e rechaça o chilique que, evidentemente, foi concebido na sede de outra entidade e possivelmente redigido por rotunda figura.

Palmas à administração do autódromo, que não se curva à babaquice dos dirigentes que, cada vez mais, vão enterrando o automobilismo brasileiro.

Eis a nota. É longa, mas merece ser lida de cabo a rabo.

Nota oficial da São Paulo Turismo

A São Paulo Turismo (SPTuris), empresa responsável pela administração do Autódromo de Interlagos, esclarece que uma das principais preocupações desta gestão é transformar o espaço em um local atualizado, moderno e seguro por meio de diversas obras realizadas há três anos pela Prefeitura Municipal e, principalmente, transformá-lo em um equipamento rentável e auto-sustentável. Para tanto, realiza, além dos eventos automobilísticos, que têm a total prioridade desta administração, outros, que garantam subsídios próprios para a atualização e conservação de todo o espaço, que soma mais de um milhão de metros quadrados. Tanto é verdade, que FASP (Federação de Automobilismo de São Paulo), para a realização de provas tanto na pista oficial do Autódromo – 10 por ano – , quanto no Kartódromo Ayrton Senna – 3 por ano – tem preços diferenciados, concedido pela SPTuris para que não haja inviabilização das categorias de base do automobilismo brasileiro (os valores cobrados são: R$ 8,75 mil para pista e R$ 1, 65 mil para o kartódromo, ambos para 3 dias de prova). Para efeito de comparação, uma empresa para realizar um evento de período idêntico no Autódromo, desembolsa R$ 69 mil. Uma etapa do campeonato nacional tem custo de R$ 43,8 mil.

Nesta semana, a Fasp (Federação de Automobilismo de São Paulo) acusou a SPTuris de realizar “provas piratas” em seu espaço e ainda transformar o local em “parque de diversões”, fatos que não procedem de nenhuma maneira. A administradora do Autódromo José Carlos Pace não realiza provas, apenas loca espaços a toda e qualquer empresa, desde que a mesma apresente documentação legal, de acordo com a Constituição Federal e as Leis em vigor no Município, sendo ou não filiadas às associações de classe. O evento citado pela entidade federal, prova de Kart realizada em 22 de março pela Liga Nacional de Esportes Automotores – Línea Brasil – estava totalmente em conformidade com a legislação vigente e possuía ainda Agravo de Instrumento, que garantia sua realização, concedido em 13 de março deste ano, pela 14ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro.

O interesse desta administração é ainda conservar e aprimorar o Parque Interlagos, utilizado diariamente pela comunidade local para o lazer e prática de esportes e ainda zelar pela realização de cada vez mais eventos no Autódromo, o que promove movimentação de toda a economia da região.

Por fim, a São Paulo Turismo não se opõe, de forma alguma, ao retorno das provas da Federação ao Kartódromo.