SÃO PAULO (de novo?) – O objetivo de Nelsinho, embora modesto, era ver a bandeira quadriculada. Viu, sem fazer nenhuma bobagem. Mas, igualmente, sem nenhum brilhareco. Largou, correu, evitou se meter em confusões e terminou. Eu poderia ser maldoso e dizer: “Se fica satisfeito com tão pouco, problema dele”. Mas não vou dizer nada.
Barrichello, ah, Barrichello… Desta vez, excesso de velocidade. Nos boxes. Mas não iria alterar em nada o resultado final. É o que eu disse na Austrália. Aquela corrida foi excepcional, no sentido de que quase todo mundo quebrou. Foi bonito ver Rubens andando em sexto, mas aquela não era uma posição real. O lugar normal da Honda é esse aí, 12º, 14º. Tem potencial para crescer, claro. Muito mais do que no ano passado, quando o melhor a fazer era atirar o carro na cratera do Monte Fuji. E torcer para entrar em erupção.
Ao menos não está brigando com Super Aguri e Force India, que era o que se esperava depois da pré-temporada.
