Blog do Flavio Gomes
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nas asas

SÃO PAULO (como ajudar?) – Hoje a seção é um pouquinho diferente. Reproduzo pedido do Rodrigo Ghigonetto, aflito com o destino desse avião aí embaixo. Não sei se já comentei com você, sou um aficionado por aviação (daqueles que quando foi na fábrica da Embraer fazer uma entrevista chorou copiosamente na saída). Eu vi as […]

SÃO PAULO (como ajudar?) – Hoje a seção é um pouquinho diferente. Reproduzo pedido do Rodrigo Ghigonetto, aflito com o destino desse avião aí embaixo.

Não sei se já comentei com você, sou um aficionado por aviação (daqueles que quando foi na fábrica da Embraer fazer uma entrevista chorou copiosamente na saída). Eu vi as fotos do Viscount e do DC-4 no seu blog e resolvi pedir sua ajuda para salvar um raríssimo avião.

Trata-se do SAAB Scandia. Foi o primeiro avião comercial fabricado na Suécia, tinha capacidade para mais ou menos 50 passageiros e seu intuito era substituir os já antigos DC-3 na década de 50. Mas comercialmente o avião foi um fracasso, sendo produzidas somente 14 unidades e vendidas para a SAS e para a VASP, sendo que a VASP comprou todos os exemplares da SAS e durante muito tempo operou 100% dos Scandia fabricados, inclusive os três protótipos de testes.

O único Scandia que restou no mundo encontra-se em um “museu” em Bebedouro. As aspas são utlizadas pois não dá para considerar aquele gramado a céu aberto como um museu, e sim como uma ferro- velho, afinal o objetivo de um museu é preservar. Além do Scandia, estão deteriorando várias aeronaves que fizeram história na aviação brasileira, como DC-3, DC-4, DC-6, Curtiss Comando, Viscount (igual ao da foto que você publicou), Lodestar etc.

A SAAB já se ofereceu várias vezes para restaurar o avião DE GRAÇA, pois de certo modo é um patrimônio sueco também, e como a VASP utilizou todos os modelos e sucateou todos (menos o do “museu”), a Suécia ficou sem a oportuidade de contar com esse pássaro em seu acervo. Mas o museu não aceita liberar o Scandia para restauro. Parece que esse museu é da família Matarazzo (não sei ao certo). Com sues contatos, acho que será possível dar um destino melhor a essas aeronaves históricas.

Bem, Rodrigo, meus contatos são as dez mil pessoas que entram aqui neste blog todos os dias. Alguém haverá de se manifestar.

Espero.