SÃO PAULO (valeu, moçada) – Antes de mais nada, devo desculpas ao Ronaldo e aos organizadores da festa para Luiz Pereira Bueno, ontem à noite em São Vicente. Tive um bom motivo para não ir: meu filho tinha um jogo de futebol hoje às 8h, e jogo de futebol de filho é a coisa mais importante do mundo. A festança ia acabar tarde, como acabou, e eu precisava, realmente, dormir cedo. O #96 também acabou não indo, por problemas logísticos.
Mas a festa, pelos relatos, foi duca! O texto abaixo foi escrito pelo Reginaldo Nat Rock, que representou a blogaiada no jantar. Reproduzo, dando os parabéns a todos que se empenharam nesta grande e mais do que merecida homenagem.
Bem amigos da rede Gomes,
Pedindo licença ao nosso querido Veloz HP, não imaginei outra maneira de começar este texto.
Que noite maravilhosa centenas de pessoas puderam testemunhar.
O encontro dos grandes, em uma confraternização de que não se tem memória, para homenagear Luiz Pereira Bueno.
Não o piloto apenas, mas o homem que deu tanto de si e que quase se acabou no saco dos esquecidos, apesar de todas as conquistas.
Graças à coragem e determinação de Ronaldo Nazar e outros abnegados, o brilho de sua presença novamente apareceu.
Com seu jeitinho tímido, discreto, com o peso sofrido dos anos sobre os ombros, foi chamado ao palco para algumas palavras àquele povo todo reunido.
Pouco falou, não era necessário.
Na seqüência, Alex Dias Ribeiro deu seu testemunho sobre o homem e o piloto “Peroba”. Bird Clemente, outro monstro sagrado da história automobilística também foi ao microfone.
Nada foi combinado, tudo fluindo naturalmente, e a mim coube representar nosso blogueiro-em-chefe e toda a blogaiada, presentes e ausentes, o que muito me orgulhou. Nem lembro o que falei, mas, seguramente, foi com o coração.
Não havia quem não quisesse tirar uma foto, apertar a mão, dar um abraço em agradecimento.
Emocionante!
Depois, a torcida pelas rifas dos mimos e dos dois capacetes especialmente pintados para a ocasião.
E a miniatura daquela máquina, tudo muito disputado, com um só objetivo: ajudar quem merece a ajuda.
Estão em boas mãos.
Missão cumprida?
Ainda não. Havia uma “cereja especial” no evento, guardada a sete chaves pelo Ronaldo Nazar. Somente ele e a mulher (Sonia) sabiam.
Anteontem, quinta-feira, saiu a aposentadoria para o Peroba, depois de anos de luta.
O salão repleto de gente explodiu em ovação, numa manifestação de felicidade difícil de se colocar em palavras.
Em minha memória, fica a certeza de que a luta kontinua, e vale muito a pena ser vivída, ainda mais contando com tantos anônimos, remando a favor de uma causa justa.
Parabéns a todos que de alguma maneira proporcionaram esse momento inesquecível.
Reginaldo Nat Rock