Blog do Flavio Gomes
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A VILA

PEQUIM (o melhor lugar) – Hoje dei um pulo até a Vila Olímpica e, embora já não deva ser novidade para vocês que estão aí vendo tudo pela TV, achei o maior barato a demarcação de território que cada delegação faz. Os 42 prédios (22 de seis andares; 20 de nove) são decorados com bandeiras […]

PEQUIM (o melhor lugar) – Hoje dei um pulo até a Vila Olímpica e, embora já não deva ser novidade para vocês que estão aí vendo tudo pela TV, achei o maior barato a demarcação de território que cada delegação faz. Os 42 prédios (22 de seis andares; 20 de nove) são decorados com bandeiras do mundo inteiro, cada delegação fazendo questão de mostrar onde está. Uma festa das nações, uma verdadeira ONU sem os malas dos delegados engravatados.

A Vila acomoda 16 mil pessoas e tem, além da área residencial, clínica, restaurantes, biblioteca, centro de recreação com internet para todo mundo, academia, piscinas, quadras de tênis e basquete e pista de Cooper (ainda se fala “pista de Cooper”?). São 66 hectares, metade em área verde, segundo os organizadores. Depois da Paraolimpíada, tudo será remodelado e colocado à venda.

É o lugar mais bacana dos Jogos, onde todos os atletas se encontram, se conhecem e se divertem antes de competir. E namoram muito, também. O Maurício, do iG, me disse que em Barcelona — quem contou para ele foi a Hortência — a Vila Olímpica dava na praia. E de manhã só se via camisinha na areia. De noite, um monte de bunda branca sob o luar, subindo e descendo.

Foi a Hortência que disse. Eu não vi nada e não sei de nada.