Blog do Flavio Gomes
Pequim 2008

FERNANDA, ISABEL…

PEQUIM (tchau) – O mesmo raciocínio fotográfico serve (servia, as fotos voltaram a entrar) para as escassas palavras, agora, que serão dedicadas às gatíssimas velejadoras brasileiras Fernanda Oliveira e Isabel Swan, bronze na classe 470, a primeira da vela feminina para o país. Resultado que faz deste esporte, novamente, o mais medalhado na história olímpica brasileira. O […]

PEQUIM (tchau) – O mesmo raciocínio fotográfico serve (servia, as fotos voltaram a entrar) para as escassas palavras, agora, que serão dedicadas às gatíssimas velejadoras brasileiras Fernanda Oliveira e Isabel Swan, bronze na classe 470, a primeira da vela feminina para o país.

Resultado que faz deste esporte, novamente, o mais medalhado na história olímpica brasileira. O judô tinha passado, 15 x 14, mas agora o pessoal da água empatou de novo. E a vela ganha no desempate porque tem seis ouros, duas pratas e, agora, sete bronzes (contra dois ouros, três pratas e dez bronzes da turma do tatame).

Para um país que tem 8 mil km de litoral, faz até algum sentido ter um iatismo forte. Mas todos sabemos que não é bem a extensão de nossas praias que faz da vela uma modalidade tão bem-sucedida em Olimpíadas. O Brasil não é propriamente uma “pátria sobre barcos”, são poucos os praticantes, não há uma vasta massa de navegadores para se tirar da quantidade a qualidade.

Há, porém, uns caras e umas meninas muito bons nisso. Na sua maioria, gente de grana, que tem possibilidade de comprar os barcos e praticar muito. O que não faz deles nem um pouco menos merecedores de aplausos do que atletas que vêm da pobreza total. A dedicação é a mesma.