O americano já é o nome destes Jogos. Ninguém vai conseguir fazer nada parecido, em esporte algum. Era o esperado. Phelps é uma das superestrelas desta Olimpíada, ao lado de Roger Federer, Rafael Nadal, Kobe Bryant e Ronaldinho Gaúcho — devo estar esquecendo vários, claro, mas estes são os que dão autógrafos na Vila Olímpica, para os outros atletas.
Para se ter uma idéia do tamanho dos feitos de Phelps, é só olhar o que o Brasil conquistou em ouros olímpicos até hoje: 17, com muito orgulho, com muito amor. Em todos os esportes, em todos os Jogos.
Mas não temos do que reclamar. Se fosse um país, a República Federativa de Phelpslândia ainda estaria atrás da gente. Em compensação, já teria deixado para trás, no ranking das medalhas de ouro em Olimpíadas, países como México, Índia, Portugal, Venezuela, Colômbia, Israel… Phelpslândia, hoje, seria a 41ª nação mais dourada do mundo.
Que me desculpe o Romário, mas “o cara” é o Phelps.