PEQUIM (suspense) – Rodei bastante pela cidade hoje, daqui a pouco tiro o atraso. A cidade está como que com a respiração suspensa. A preocupação com a segurança é absurda. Num raio de 5 km do Ninho, não se percorre um trecho de dez metros sem cruzar com uma patrulha da polícia ou do exército. É natural. A China tem muitos inimigos, historicamente é cercada por inimigos, e há questões pendentes com territórios próximos.
Mas não vai acontecer nada. Se tem um lugar seguro no mundo, hoje, é aqui. Apesar do policiamento ostensivo, não há truculência. Há cautela. O entorno do Ninho já está cheio de gente. As delegações dos mais de 200 países participantes já estão chegando, em ônibus. Os atletas adoram esse momento. Tiram fotos, gravam com suas minicâmeras, se divertem a valer. Há delegações com apenas um atleta, como a da Jordânia. Deve ser uma emoção e tanto.
Acabo de voltar do aeroporto. De manhã, peguei a Ana Paula. De tarde, o Alê do handebol.
Já conto essa história.