A Castrol, aliás, será patrocinadora oficial das Copas do Mundo de 2010, na África do Sul, e 2014, no Brasil. “A garra de Ronaldo e sua determinação em ser o melhor se equiparam à paixão da Castrol em produzir os melhores óleos, com tecnologia de ponta desenvolvida ao longo de mais de 100 anos”, diz a peça produzida pela assessoria de imprensa. O mala do Manchester responde: “Admiro a Castrol porque a empresa tem o mesmo comprometimento com o sucesso e a vitória que eu tenho em campo”.
Putz, quanta cascata. Cristiano Ronaldo nem sabe para que serve o óleo num carro. Desafio o portuga a mencionar cinco marcas de lubrificantes, para ver se ele tem alguma razão de verdade para “admirar” a Castrol. Enquanto isso, desafio igualmente a blogaiada a encontrar alguma competição motorizada no mundo que a Castrol patrocine hoje em dia. Ou piloto, ou equipe. Deve haver, mas juro que não me lembro de nada assim, de prima.
Não, este post não é um libelo contra as estratégias de marketing de quem quer que seja — embora eu considere muitas delas equivocadas. É apenas a constatação de que coisas que correm, fazem barulho e poluem estão mesmo fora de moda. Até para empresas que vivem delas.