Blog do Flavio Gomes
ESPN Brasil

O X, O R E O 3

SÃO PAULO (semana de corrida, até que enfim) – Bom dia, macacada. Todos lembram do XR3, claro. Ontem fui gravar com o do Daniel Bronzatti, um 1985 vermelho impecável. Simpatia, o Daniel. Conhece cada parafuso do carro e cada segundo de sua história. Mordido pelo mosquito da ferrugem, ele agora quer um Pointer para fazer […]

SÃO PAULO (semana de corrida, até que enfim) – Bom dia, macacada. Todos lembram do XR3, claro. Ontem fui gravar com o do Daniel Bronzatti, um 1985 vermelho impecável. Simpatia, o Daniel. Conhece cada parafuso do carro e cada segundo de sua história. Mordido pelo mosquito da ferrugem, ele agora quer um Pointer para fazer companhia ao Escort. Dei umas voltas com o carro, agradabilíssimo de dirigir, embora o desempenho do CHT 1.6 não se compare ao AP 1.8 do Gol GT, por exemplo.

Mas são coisas da época. Alguns anos depois, com a Autolatina, a Ford passou a usar o AP também no XR3 e as coisas se igualaram. De qualquer forma, o CHT do XR3 não tinha nada de bobo, não, com 83 HP declarados e talvez um pouco mais na real — o do Daniel bateu nos 93 HP num dinamômetro.

O que mais impressionava nesses carros da Ford nos anos 80, porém, não era nem o desempenho, mas sim o acabamento. Impecável, nos mínimos detalhes.

Terça-feira o Escortinho vai para a telinha do “Limite”. O carro é idêntico ao deste comercial de 1984, estrelado por Ayrton Senna.