SÃO PAULO (já com saudades) – Demorei um pouco para contar como foi nosso último dia no Velopark, mas não me culpem. Eu devia ter chegado a São Paulo no domingo por volta das 10 da noite. Mas fomos vítimas do caos da Gol, essa companhia aérea meio mequetrefe que precisa se preocupar em contratar gente, atender direito os passageiros, assumir-se como uma nova “grande” da aviação civil. Desde sexta-feira só dá merda nos voos da Gol porque eles têm menos funcionários do que deveriam. Esse é o resumo da coisa.
Resultado: cancelaram meu voo domingo e só embarquei na segunda às duas da tarde, e aí deu efeito-cascata na minha vida também, acumulando coisas para fazer.
Mas tudo bem, depois de tanta coisa legal, o que é um atraso a mais, um a menos? E não foi a primeira vez que me estrepei com aviões. Já estou mais ou menos acostumado.
Este primeiro post é meio “Caras”, com fotos feitas pelo Leandro Sanco no nosso churrasco da noite de sábado na garagem do Teodoro Janusz. Até autografei um capacete que tem assinaturas de pilotos de DKW do passado! As outras duas fotos são com meus dois grandes parceiros Marcelo Giordano, entregador de pizza que corre com um Fiat 147, e Rogério Tranjan, que tenta cativar a torcida infantil batizando seu Passat de Trovão Azul — minha vítima preferencial em largadas.
O carrinho amarelo (a foto é do Paulo Trevisan) é o Veloce, que o pessoal do Velopark construiu com o Moro, mecânica Fiat, usado para aulas e que, em breve, vai ser usado em corridas de grupos locais, também. As outras duas foram feitas pelo Mestre Joca nos boxes. Na verdade ficamos sob tendas enormes, especialmente erguidas para nós, porque tinha também F-3 e Endurance no mesmo fim de semana, com muitos carros, que acabaram ocupando os boxes principais, amplos, arejados e muito bem construídos.
Volto em instantes para contar como foram as corridas.