Blog do Flavio Gomes
Automobilismo brasileiro

A SUPER 1600

SÃO PAULO (que demais!) – Quem aqui se lembra da Fórmula Super 1600? Eu juro que não me lembrava direito, e pirei assistindo à série de vídeos postados pelo ex-piloto José Ferraz, indicação do blogueiro Marcelo nos comentários de algum post aí embaixo. Foi uma categoria disputada entre 1987 e 1992 (talvez as datas não […]

SÃO PAULO (que demais!) – Quem aqui se lembra da Fórmula Super 1600? Eu juro que não me lembrava direito, e pirei assistindo à série de vídeos postados pelo ex-piloto José Ferraz, indicação do blogueiro Marcelo nos comentários de algum post aí embaixo. Foi uma categoria disputada entre 1987 e 1992 (talvez as datas não sejam muito precisas, quem tiver mais informações coloca aí nos comentários). A ideia era ótima: monopostos equipados com motores 1.6 das diversas fábricas brasileiras. Poucos carros, é verdade, mas um suspiro, um dos últimos, das fórmulas brasileiras multimarcas. E esse vídeo aí no alto é da velha e boa TV Gazeta com o Cleber Machado narrando na pista antiga! Sensacional!

Há uma tentativa de reviver algo parecido em curso, a Fórmula Vee Brasil, que planeja iniciar seu campeonato paulista daqui a poucos dias, no fim de semana posterior ao Carnaval. Os carros, no entanto, usam motores VW a ar, como os da antiga Fórmula Vê. Quem quiser mais informações, é só clicar aqui. Não sei quantos carros estão prontos e qual será o tamanho do grid, mas o pessoal envolvido está animado e muitos são blogueiros assíduos que aparecem sempre por aqui para ler minhas bobagens — assim, aproveito para pedir que contem as últimas.

Mas me parece óbvio que algo como a antiga Super 1600 poderia ser tentado, também. Todas as fábricas instaladas no Brasil têm motores 1.6. Um campeonato desses poderia envolver equipes já existentes, estimularia a formação de novos projetistas e engenheiros, reviveria a rivalidade entre marcas, criaria um novo universo no automobilismo nacional. Mas isso, claro, dá trabalho para os dirigentes esportivos, muito mais do que vender carteirinhas. Por isso, esqueçam. Ninguém vai encampar a ideia, embora ela seja simples e barata.