SÃO PAULO (eu vou me adaptar) – Caí da cama cedíssimo para fazer algo que raramente faço com o Meianov, que é treinar de sexta-feira nos finais de semana da Classic Cup. Mas hoje era absolutamente necessário, já que vou para a primeira corrida do ano com o Bianco do João Peixoto, enquanto o motor do valente soviético segue sendo refeito em Leningrado.
Foram 13 voltas com a pista um pouquinho úmida, e aquele negócio de conhecer o novo brinquedo a cada metro percorrido. Tudo novo, diga-se. São quatro marchas, motor 2.0 AP, freios mais eficientes, posição no carro mais baixa, visibilidade menor, espelhos retrovisores em lugares estranhos, instrumentos à direita, referências distintas nas frenagens, tudo, tudo diferente do Lada, que é um tanque de guerra, mas com quem já estou acostumado.
Mas aos poucos vamos nos entrosando, eu e o Peixotocar #96. Comecei virando 2min19s, depois fiz 2min11s na volta seguinte, depois 10, 9, umas três voltas em 8, depois 7 e finalmente 2min06s na melhor da manhã. A meta é virar 2min03s de tarde. O Peixoto vira 2min02s frequentemente com esse carro e anda lá na frente. Se eu conseguir algo parecido, já vai estar de bom tamanho.
Estamos nos conhecendo, ainda. Mas já nos entendemos bem no primeiro encontro.
