Acho ótimo, sinceramente, que Bia desencane dos monopostos. Ela foi ótima do kart à F-Renault, idem na Indy Lights, mas nos quatro anos erráticos de F-Indy, a coisa simplesmente não rolou. E Bia passou quatro anos aparecendo mais do que pilotando. Quando tinha uma chance de largar, largava e não conseguia nenhum resultado digno de nota. A vida é cruel, nas pistas. Corria o risco de desaparecer, ou de virar apenas uma excentricidade, um rostinho bonito para aparecer num ou outro programa de TV para falar sobre como é difícil ser mulher no automobilismo.
Aos 20 anos de carreira, era hora de encontrar um rumo. Encontrou. Agora, que acelere e tenha uma longa vida nos carros fechados. Bia é ótima piloto e tem como se sair bem.