Como eu disse na matéria que apresenta a parceria, era um namoro antigo. Tenho muitos amigos no UOL, a maioria deles dos tempos em que eu ainda trabalhava na “Folha”. Alguns foram meus trainees… E muitos dos que dirigiram o UOL em seus primeiros anos acabaram passando também pelo iG e pelo MSN, o que no fim das contas mostra que a nossa geração de moleques dos anos 80, criada na Barão de Limeira, ainda tinha e tem lenha para queimar. Nessas idas e vindas, convites para que o Grande Prêmio migrasse para o UOL chegavam todos os anos.
Ah, e por que não foi antes? Primeiro, porque sempre fui leal aos meus parceiros. Começamos com o iG, com ele iríamos até o fim não fossem tantas mudanças de comando por lá. O MSN alterou radicalmente sua maneira de tratar conteúdos e nosso modelo teria de ser modificado demais. Mas tinha outra coisa: o Tazio, que era o site de automobilismo do UOL, e era de um grande amigo, o Fábio Seixas. Não concorro com amigos.
Enfim, estávamos bem sem ter de aceitar convites e chamados, mas essas coisas de internet mudam rápido demais. O Tazio fechou, o iG e o MSN mudaram de dono e modelo de produção, eo fim e ao cabo, para usar uma anlogia automobilística, era fatal que o melhor piloto acabasse na melhor equipe depois de tanto flerte e sedução.
Estamos no maior de todos um pouco porque também somos assim, sem nenhuma pretensão. Para vocês, leitores, não muda nada, a não ser a URL (o endereço na internet). Tudo vai acabar caindo na extensão grandepremio.com.br, e vamos em frente.