Blog do Flavio Gomes
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@m_compagnoni

Onde foi que a conhecemos? Em qual rede social, em qual troca de e-mails, em qual blog, em qual tuíte, em qual visita a Interlagos, em qual rua, avenida, edifício, automóvel? Marilia Compagnoni era a doce menina de Araraquara que vivia em Curitiba, reclamava do frio e da chuva, mas amava os carros, as corridas […]

Onde foi que a conhecemos? Em qual rede social, em qual troca de e-mails, em qual blog, em qual tuíte, em qual visita a Interlagos, em qual rua, avenida, edifício, automóvel? Marilia Compagnoni era a doce menina de Araraquara que vivia em Curitiba, reclamava do frio e da chuva, mas amava os carros, as corridas e as pessoas. A menina que foi chegando, chegando, e de repente milhões de conexões fizeram dela amiga do amigo e da amiga e do conhecido e o desconhecido que era amigo dela virou amigo da amiga que virou conhecida de outro desconhecido que virou amigo e no fim é tanta gente, tanta gente que não consegue acreditar que ela se foi sem avisar nada. Há um mundo virtual, sim, mas de uma hora para outro ele vira um mundo de verdade, e num mundo de verdade as perdas são reais. Nossa doce Marilia largou um monte de amigos, amigas, conhecidos, conhecidas, desconhecidos e desconhecidas por aqui. O Tohmé, a Marina, o Ronei, a Ana Paula, a Michelle, o Higino, a Ingryd, a Alessandra, o Thiago, o Tranjan, o Mattar, a Jacqueline, o Dyonisio, a Mércia, a Daniella, o Victor, o Dú, o Rodrigo, o Henry, todos de verdade, menina, por isso a dor é tão de verdade.