SÃO PAULO (boas risadas, como não?) – Não sou e nunca fui fã dos Trapalhões. Para mim, a musiquinha do programa indicava que o domingo estava chegando ao fim (era antes ou depois do “Fantástico”?) e que no dia seguinte teria de acordar cedo para ir para a escola. Já era quase adolescente na época em que fizeram mais sucesso, e achava tudo aquilo meio bobo — sem entrar na discussão do politicamente correto/incorreto que sempre vem à tona quando se fala em Zacarias e Mussum; eram outros tempos, certas coisas eram aceitáveis, não são mais e é melhor que não sejam, mesmo.
De qualquer forma, eles fizeram parte da história do humor brasileiro, e até hoje Didi e Dedé dão suas trombadas por aí. Deixemos para falar disso outro dia e vamos nos concentrar no filme que o Thiago Sabino mandou. Se quiserem ver tudo, e tiverem tempo, é legal. Tem muita coisa de Interlagos, e tem muito Brasil dos anos 70/80. Tem corrida, pilotos conhecidos, carros legais. E tem o monstrengo que, ao que parece, é o astro da contenda. Vejam o que diz o Sabino:
Tirando as presepadas do quarteto, boas imagens de Interlagos. O carrinho maluco em que o Didi anda é o Mundéu, obra do mestre Alberto Bertelli , o maior piloto civil de acrobacias desse país. Ele acoplou um motor aeronáutico Franklin no eixo de uma estrutura com suspensão Volks. Não sei onde esse carrinho está. Mas tive informações no meio aeronáutico de que ele ainda existe. Será que rola pro blog?
Rolou. A questão é: será mesmo que o Mundéu resistiu? Se sim, vamos encontrá-lo!
