Blog do Flavio Gomes
Kombi & cia.

É de nossa vida que se trata

Estou feliz de ver quanta gente entra aqui e como algumas coisas aparentemente banais, como minha campanha pelas Kombis (aparentemente, notem bem!), geram boas discussões. Mesmo sem se dar conta, por causa de Kombis, ônibus de dois andares e motores a ar vários blogueiros têm exercitado seu poder de reflexão sobre diversos assuntos que aparentemente […]

Estou feliz de ver quanta gente entra aqui e como algumas coisas aparentemente banais, como minha campanha pelas Kombis (aparentemente, notem bem!), geram boas discussões.

Mesmo sem se dar conta, por causa de Kombis, ônibus de dois andares e motores a ar vários blogueiros têm exercitado seu poder de reflexão sobre diversos assuntos que aparentemente (aparentemente, notem bem!) não têm nada a ver com carros, mas muito com a vida.

O comentário abaixo, do William Takahashi, que desconfio ter descendência nipônica, é um desses exemplos:

Acho que o mais triste é o fim da produção em série de um carro com esse motor boxer à ar. Não tanto pela Kombi, podia ser qualquer outro que fosse o último no mundo vendido nessa configuração. Marca o fim de uma era, um mundo como o conhecemos, como tantas outras coisas que estão acabando e pouca gente dá importância. Faz com que nós que apreciamos essas coisas nos sentir velhos antes da hora. Parece que o mundo não está sendo mais feito para nós, pensando no que gostamos ou admiramos. O que pensamos pouco importa hoje em dia, somos irrelevantes para a maioria. Pode parecer bobagem, mas a nossa luta pela preservação das Kombis chega à ser o símbolo maior da luta contra tudo o que está mudando no mundo, e à meu ver, para pior…
E se as Kombis fossem tão ruins assim, não tinha alemão fazendo fila prá comprar as últimas por 50 paus!

É isso. O mundo, em muita coisa, está acabando do modo que o conhecemos. Não sou refratário à modernidade. Sou refratário ao fim.