SÃO PAULO (acho que deletei tudo) – Pela primeira vez desde 1991, uma quarta-feira pré-GP de San Marino é para mim um dia diferente. Não vou ao aeroporto, não vou a Imola. As razões não importam, resolvi dar um tempo nas viagens e isso muda depois, se me der na telha.
Não lamentei muito ter “faltado” às primeiras corridas do ano, mas esta lamento, pelo que Imola significa para mim. Não, não vou ficar chorando pitangas sennísticas. O buraco é mais embaixo.
Sentirei falta do meu quarto no Albergo Franca, do capuccino da Patrizia, da alegria do Andrea. Mas, acima de tudo, sinto falta de Paolo Sandri, que não encontraria, de qualquer forma.
Paolo se foi, sobre isso rabisquei algumas linhas no ano passado.
Parece que eu estava adivinhando que não voltaria, talvez pela absoluta falta do que fazer lá, agora.
