Blog do Flavio Gomes
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A pizza do seu Vito

SÃO PAULO (sozinho no S) – Às vezes a gente se sente sozinho numa corrida. Você e o carro. Foi assim na maior parte da prova de ontem da Superclassic, até a entrada do safety-car. Pela primeira vez no ano eu ia chegar na frente de dois carros da minha divisão que estavam na pista. […]

SÃO PAULO (sozinho no S) – Às vezes a gente se sente sozinho numa corrida. Você e o carro. Foi assim na maior parte da prova de ontem da Superclassic, até a entrada do safety-car. Pela primeira vez no ano eu ia chegar na frente de dois carros da minha divisão que estavam na pista. O Chicão, do Fusca, e o Marcelo, do Fiat, tinham tido problemas nas primeiras voltas, pararam nos boxes e estavam muito atrás. Embora virando bem mais rápido que eu, seria difícil descontar quase uma volta.

Veio o safety-car (sempre na sétima volta, para juntar o pelotão) e eu crau! Os dois me passaram. O Chicão, gentileza em pessoa, me deixou chegar na frente, no final. Foi mais por generosidade e diversão, na verdade. Virei bons tempos na classificação, na casa de 2min36s215, mas alto na corrida, 2min37s959. A maioria piorou na corrida, porque estava bem mais quente e a pista estava razoavelmente emporcalhada pelas duas preliminares de Porsche. Na segunda prova dos milionários aconteceu um seríssimo acidente com o amigo Totó Porto, cujas fotos estarão no Grande Prêmio daqui a pouco, ou amanhã.

Fotos, aliás, tiradas pelo blogueiro Cláudio Ceregatti, um dos vários que me deram o prazer e a alegria da presença em Interlagos. Posso esquecer algum nome, mas vamos lá: Eduardo, Magno, Máximo, Joaquim, Cláudio, Emerson, o famoso Veloz HP (estava na arquibancada)… Alguns ganharam camisetas do #96 e todos foram visitar os boxes. Espero que tenham gostado, embora eu não tenha podido dar a atenção devida a todo mundo.

A corrida em si foi legal, mas gostei mais da etapa anterior, com mais gente no grid. Também, para duas provas em três semanas, haja cacau. A próxima será só no dia 10 de junho, quase um mês para nos prepararmos. Já anote na agenda, é um programa legal passar o sábado em Interlagos.

Outra coisa boa ontem foi o presente que ganhei do seu Vito, avô do querido Marcelo Giordano, a simpatia em pessoa, que finalmente estreou com seu Fiat amarelo encantado. Chegou em quinto na D1 e já deu pódio, troféu na estante. Mas eu falava do presente… Seu Vito é um italiano da gema e cozinheiro de mão cheia. Toda corrida ele manda uma espécie de pão caseiro com tomate, orégano e aliche, que já virou tradição no box 21. Como eu me encho daquele negócio entre o treino e a corrida, desta vez ele trouxe um inteiro para mim!

Beleza pura, fez parte do nosso almoço do Dia das Mães! Boa, seu Vito, pode fazer mais que até dia 10 de junho a fome será enorme! Sou fã da pizza do seu Vito, que não é pizza, mas esqueci o nome do pão.

Abaixo, uma foto da corrida feita por outro amigo querido, o Celso Santoro, vemagueiro histórico que veio do interior com a família a tiracolo para ver o #96. O resultado da corrida está no Grande Prêmio.