Blog do Flavio Gomes
Sem categoria

Gira mondo, gira (quarta)

SÃO PAULO (frente fria se aproximando) – Para quem não entende direito o que é o Hizbollah, vale a leitura de entrevista do presidente libanês à “Der Spiegel”, reproduzida pelo UOL. A questão nunca é simples, mas resumindo: trata-se, o Líbano, de um pequeno país. Que teve parte de seu território ocupado por Israel, e […]

SÃO PAULO (frente fria se aproximando) – Para quem não entende direito o que é o Hizbollah, vale a leitura de entrevista do presidente libanês à “Der Spiegel”, reproduzida pelo UOL. A questão nunca é simples, mas resumindo: trata-se, o Líbano, de um pequeno país. Que teve parte de seu território ocupado por Israel, e que só foi recuperado pelas milícias do Hizbollah. E que paga, áinda o pequeno Líbano, a conta dos refugiados palestinos. Que têm direito de voltar a Israel, por resolução da ONU.

Por isso que o Líbano é grato ao Hizbollah, e por isso que os ataques de Israel só o fortalecem.

Rapidinhas.

Bussunda vai virar nome de avenida no Rio, na Barra da Tijuca.

Rodrigo Santoro vai participar da terceira temporada de “Lost”.

Um ator da Globo, neto do presidente do Corinthians, invadiu os estúdios do Projac armado, ficou pelado, deu tiro para o alto e foi detido. Estava doidão, disse que queria atirar nas câmeras.

“A Grande Família”, que é a única coisa que eu gosto de ver na TV, vai virar longa metragem.

A Microsoft está preparando sua versão do Google Earth, aquele dos mapas e fotos de satélites. Aquilo é a coisa mais legal que dá para se fazer num computador, achar a sua casa, por exemplo, e acha mesmo.

O Pandoro fechou. Bar e restaurante fundado em 1953, estava em crise. Ficava na Cidade Jardim. É onde inventaram o Caju Amigo e o Provolone à Milanesa. Fui pouquíssimas vezes, mas era reconfortante saber de sua existência, e saber que poderia tomar um Caju Amigo original a qualquer dia, a qualquer hora.

Onde vou tomar um Caju Amigo agora? O que vão abrir no lugar do Pandoro? Um Pizza Hut?

Os órgãos de preservação deveriam se preocupar com bares, também. Bares deixam órfãos e órfãs quando fecham suas portas. Eles têm muito mais vida e histórias do que certos prédios, estes defendidos com unhas e dentes. Arquitetura não é tudo. Pergunte aos arquitetos.

Aos que frequentam bares, claro.