Gira mondo, gira (quarta)

SÃO PAULO (frente fria se aproximando) – Para quem não entende direito o que é o Hizbollah, vale a leitura de entrevista do presidente libanês à “Der Spiegel”, reproduzida pelo UOL. A questão nunca é simples, mas resumindo: trata-se, o Líbano, de um pequeno país. Que teve parte de seu território ocupado por Israel, e que só foi recuperado pelas milícias do Hizbollah. E que paga, áinda o pequeno Líbano, a conta dos refugiados palestinos. Que têm direito de voltar a Israel, por resolução da ONU.

Por isso que o Líbano é grato ao Hizbollah, e por isso que os ataques de Israel só o fortalecem.

Rapidinhas.

Bussunda vai virar nome de avenida no Rio, na Barra da Tijuca.

Rodrigo Santoro vai participar da terceira temporada de “Lost”.

Um ator da Globo, neto do presidente do Corinthians, invadiu os estúdios do Projac armado, ficou pelado, deu tiro para o alto e foi detido. Estava doidão, disse que queria atirar nas câmeras.

“A Grande Família”, que é a única coisa que eu gosto de ver na TV, vai virar longa metragem.

A Microsoft está preparando sua versão do Google Earth, aquele dos mapas e fotos de satélites. Aquilo é a coisa mais legal que dá para se fazer num computador, achar a sua casa, por exemplo, e acha mesmo.

O Pandoro fechou. Bar e restaurante fundado em 1953, estava em crise. Ficava na Cidade Jardim. É onde inventaram o Caju Amigo e o Provolone à Milanesa. Fui pouquíssimas vezes, mas era reconfortante saber de sua existência, e saber que poderia tomar um Caju Amigo original a qualquer dia, a qualquer hora.

Onde vou tomar um Caju Amigo agora? O que vão abrir no lugar do Pandoro? Um Pizza Hut?

Os órgãos de preservação deveriam se preocupar com bares, também. Bares deixam órfãos e órfãs quando fecham suas portas. Eles têm muito mais vida e histórias do que certos prédios, estes defendidos com unhas e dentes. Arquitetura não é tudo. Pergunte aos arquitetos.

Aos que frequentam bares, claro.

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Alexandre Santiago
Alexandre Santiago
17 anos atrás

Guerra: Se parar pra ver, essa guerra tem quase 6 mil anos. Nao vai para assim tao facil, ainda mais com os EUA soh ajudando a piorar.
Pandoro. Me lembro de muita gente saindo dali pra tirar racha. Era muito legal, comeco dos anos 90 ficar por ali, vendo a galera que subia a Augusta e a galera que ia ‘ralar’ com GTS x XR3.
Soh espero que Chico, o 50’s, o Burdog, o Rocket’s tambem nao fechem, que sao lanchonetes tradicionais.
Tenho dito.
:)

La fontaine
La fontaine
17 anos atrás

sobre farnel etílico na sexta tô dentro, mas sugiro um local mais, digamos , aquecido, como o Bahamas, Café Photo, Bamboa…
Mais calor que isto só disputando freada com o Ide correndo de Lada.

VIRGO
VIRGO
17 anos atrás

Beleza, Veloz!
O sentimento é esse mesmo, e o texto é irretocável!
Mais do que um site de entusiastas de automobilismo antigo, este site é um apanhado de cronistas e observadores do cotidiano talentosos.
Abraço a todos.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Boa noite pilotos.
Não vou falar de guerra, principalmente essa.
Minhas sugestões para esses casos costumam incendiar as mentes dos poetas humanistas e como nesse caso a solução é nenhuma, nem vou perder meu tempo e paciência discutindo o inútil.
Prefiro falar do fim dos símbolos, do fim das eras e o fim dos sonhos.
O Pandoro significou muito para muita gente com mais de 40 anos.
Ele foi um marco de sofisticação e pessoas sofisticadas que o frequentavam, não nescessariamente famosas, apenas pessoas que queriam encontrar, conhecer ou conviver com algo melhor do que a urbe inglória que tomou conta da maioria dos lugares.
Quem era moleque nos anos 70 sonhava em poder um dia frequentar aquelas mesas e conviver com aquela gente que aparentava e se comportava de forma tão bonita e melhor do que o resto da cidade.
Como o Pandoro, muitos símbolos dessa cidade se foram e irão um dia. Esse é o chamado “custo do progresso” e é inexoravel.
O problema é que ao longo da vida ví que esse custo é cada vêz mais alto, pois o problema não é apenas o fim de um símbolo, é o que vem depois no seu lugar.
Então deduzo que o “custo do progresso” na verdade é “o custo da pobreza”, tanto econômica quanto, principalmente, cultural.
E assim nos fechamos cada vêz mais em nossos lares, sítios, clubes, muros e guaritas.
Muitos de nós estão sozinhos agora, lendo ou escrevendo num computador, tentando se comunicar a milhares de pessoas usando uma tecnologia fantástica criada para se falar de longe com muita gente, e essa mesma gente mal consegue se falar de perto, olho no olho, pele na pele, sem computador ou celular.
Esse é o triste fim que representa o Pandoro, o fim de um lugar pensado para se conversar de perto, sem barulho, neurose, ou palavras inúteis a um ouvido mudo.
Creio que é um sentimento humano a menos.
Abraços.

Zé Maria
Zé Maria
17 anos atrás

É só atravessar a rua.O cajú amigo do Bolinha é idêntico.

Nóis de Santos
Nóis de Santos
17 anos atrás

Meu, pára… quem é q tá de sacanagem?
Ontem, eu vi 810 mil visitas.
Hoje isso já está em 816.488…

Quem é que botou na maquininha?

Nóis de Santos
Nóis de Santos
17 anos atrás

Kd o patrão???
postou antes das 15 e sumiu…

Quando crescer vou ser jornalista!!!

Erick Vieira
Erick Vieira
17 anos atrás

Eu acho que eles deveriam decidir isso jogando bafo.

ZELÃO
ZELÃO
17 anos atrás

Concordo que a questão nunca é tão simples, mas achar que o Hizbollah foi quem expulsou Israel para além das fronteiras do Libano e por isso eles são gratos é piada. Israel só saiu do Libano porque era interessante para eles, se fosse uma opção melhor ficar eles estariam lá ate hoje. O poderio militar de Israel é maior do que todos aqueles paises juntos e os inimigos declarados não tem coragem de atacar Israel pau a pau, preferem a covardia de matar civis indefesos as escondidas. Falar em agradecimento é apenas propaganda e o Libano não é grato a nenhum grupo terrorista pois os libaneses com certeza achariam melhor não ter terroristas lá dentro já que não tem muito a ver com a briga entre os judeus e palestinos e só paga o pato por fazer fronteira. A pergunta já foi feita em outro post e ninguém respondeu, quem financia este grupo terrorista, é o governo do Libano ou de outro pais ? Os ataques de Israel começaram porque o Hizbollah matou e sequestrou alguns soldados de Israel e com isso já morreram quase 500 pessoas, será que os libaneses são gratos por este tipo de coisa ?

Erick Vieira
Erick Vieira
17 anos atrás

Caju amigo o caramba !
Eu sou amigo é da cachaça !
Se fechar a 51, aí sim eu vou chorar !!!

Nelson
Nelson
17 anos atrás

Tem toda a razão, roberto. O endereço correto é al, joaquim eugênio de lima, esquina com a alameda lorena.

Obrigado,

roberto zullino
roberto zullino
17 anos atrás

nelson,
a alameda franca não faz esquina com a joaquim eugênio de lima. acho que você confundiu com a rua sarutaiá que inicia na campinas perto de onde a franca termina.

Ricardo Correa Corde
Ricardo Correa Corde
17 anos atrás

Que Pena, gostaria de entender melhor essa guerra idiota, mais o link e so pra assinantes.

Engate é para imbeci
Engate é para imbeci
17 anos atrás

O presidente libanês é um general de 70 anos de idade, que deixou o exército em 98 pra assumir a presidência. Seu mandato foi estendido de 6 p/ 9 anos por exigência da Síria, com a qual tem relações muito próximas. Costuma passar as tardes na piscina do Yarze Country Club, lendo Paris-Match. É considerado um testa-de-ferro da Síria.

VIRGOl
VIRGOl
17 anos atrás

Claro que o Pandoro estava decadente. Se olharmos para alguns dos pilotos que foram nossos ídolos, em nossos encontros, também vamos dizer que estão decadentes. Todos nós cedo ou tarde nos tornamos decadentes.
Lamentamos a perda do símbolo de uma época. Cada símbolo que se vai nos lembra que nós também estamos passando, e algum dia vai chegar a nossa vez. Esse é o maior medo real do ser humano.
Não precisa fazer muxoxo quem é suficientemente jovem para não entender o que significava não só o Pandoro, mas qualquer um dos símbolos, locais ou pessoas que consideramos importantes. e que lamentamos a perda.
Cedo ou tarde você vai entender como nos sentimos. Não há escapatória.

Romeu
Romeu
17 anos atrás

Ô loco Zullino, espero não estar mais por aqui em 2036 e ouvir alguem lamentando o fechamento de um Mc Donalds.
O Pandoro não ia bem mesmo ultimamente, mas tinha o carisma e o charme da tradição.
O caju amigo vai fazer muita falta, mesmo sabendo-se que outros tentarão continuar com a receita.
Mas essas “especialidades” tem sempre um “segredinho” indesvendavel.
Eu poderia citar aqui inumeros pratos ou bebidas de restaurantes/bares que fecharam e nunca mais alguem conseguiu reproduzir suas receitas.
O restaurante BOX fundado pelo Ugo Gallina, ainda está de pé, mas só restou parte do nome. Hoje se chama Novo Box.
Outro dia conversando com o atual dono, este não tinha a minima noção do que tinha sido o restaurante, o porque do nome, etc.
Deve ser o 15º proprietario do local.

Nelson
Nelson
17 anos atrás

Eu gosto de um bar chamado Saint-Etienne. Fica na esquina da al. Joaquim eugênio de lima com a al. franca e é ótimo…Inclusive, poderíamos marcar um farnel (etílico?) por lá, qualquer sexta-feira dessas, né?!

Piki
Piki
17 anos atrás

Sobre o Pandoro, uma coisa é certa. Só vai ficar órfão quem quiser!!!
SP está cheia de buteco e bares excepcionais que podem suprir tranquilamente a falta do Pandoro.

Ficarei c/ saudade dos amigos garçons e barmans que fiz lá….e só!

ad-aware
ad-aware
17 anos atrás

Tem Bar que quando fecha merece luto!
Esse era um…

Abraço!

roberto zullino
roberto zullino
17 anos atrás

o pandoro estava decadente há tempos, mas ainda mantinha alguma qualidade. no fundo era um ponto de encontro agradável, as pessoas iam para ver e serem vistas, nunca foi um lugar de gourmets, mas mais de amantes do álcool.

os donos eram fãs de automobilismo e nunca recusaram o fornecimento gratuito para corridas longas. apenas um stick no carro garantia os acepipes e o mé (proibido, mas de certa forma encontradiço nos fundões dos boxes).

segundo ouvi, há uns 3 ou 4 anos surgiu um grupo saido de uma multinacional de refrigerantes que comprou uma parte com o compromisso de reforma e acerto trabalhista.

infelizmente, a grana não apareceu e não houve reforma alguma e o bar foi definhando.

se o caju amigo era bom, não posso responder, detesto caju e jamais tomei outra coisa que não fosse caipirinha, whisky e cerveja, além dos salgadinhos que eram deliciosos.

a vida é assim mesmo, daqui a 30 anos os jovens de hoje estarão se lamentando que o mac donalds da paulista fechou.

g
g
17 anos atrás

trabalhei num curta-metragem, há dois meses, e uma das diárias foi filmada no Pandoro. fomos muito bem recebidos e o caju amigo estava delicioso.
rodrigo santoro no lost… e eu pensei que seria impossível deixar a série mehor do que está…

Paulo Trigueiro
Paulo Trigueiro
17 anos atrás

Hizbollah, só pra assinante UOL.

A grande família é o único programa q presta de toda TV aberta brasileira, não só da Globo.

vitão
vitão
17 anos atrás

No Box tinha um memorial do Moco. O file a siberiana era muito bom. O Pandoro perdeu o seu charme a muito tempo, ficou com aparência de decadente. O Bolinha em frente soube se renovar e enche, pelo menos no fim de semana. Acho que o problema do Pandoro foi a falta do estacionamento também. Botaram uma ilha idiota na Av. Jardim Europa e atarpalhou tudo. Deve ser projeto do Tilke .

Fábio Edo
Fábio Edo
17 anos atrás

Sobre o Gira Mundo de hoje…
Nada de muito novo, estamos na mesma, de bom mesmo é saber que um Dualib foi preso…poderiam ser todos, nós corinthianos agradeceriamos

RODRIGO SANTORO
RODRIGO SANTORO
17 anos atrás

ô FG Agora q vou participar do LOST, vc elege a Grande Familia como melhor programa da TV????
Seu traidor

Fabio Edo
Fabio Edo
17 anos atrás

Sr. Léo Engelmann

Enviei a reportagem ao Sr. Boa Leitura

Micael
Micael
17 anos atrás

To contigo, a Grande Familia é a unica coisa que presta na bomba da Rede Globo. O elenco é sensacional!!!!

Jonny'O
Jonny'O
17 anos atrás

Pô ! Virgo!
Brigadão! Vou ver se consigo fazer esse trem.
Agora o bar pode fechar!

Piki
Piki
17 anos atrás

concordo c/ o Thomé.
O Pandoro deixou de ser bom há muito tempo.
A maioria dos que estão lamentando o fechamento nunca frequentou o bar. Ele estava totalmente decadente!!!

Se quiser um bom cajú amigo, vá ao Astor, na Vila Madalena. É melhor que o do Pandoro, que conheci muito bem.

VIRGO
VIRGO
17 anos atrás

Ao Johnny’O
Receita de Cajú Amigo: Um ou dois cajus em compota no fundo de um copo grande; gelo picado até 2/3 do copo. Completar metade com suco de cajú – se for possível espremer o cajé da própria fruta fica muito melhor – e metade com vodka. Açúcar a gosto. Mexer com uma colher grande no próprio copo. Bão praca.
Demais amigos do Blog e Mat Boys, corrijam se for o caso….

Alexandre Reis
Alexandre Reis
17 anos atrás

Gira mondo hoje interessante ein:

Guerra cansei de falar desta babaquice deles.
Bussunda: Mais que merecido.
Lost: Sorte pro Rodrigo que ele merece
Corinthians: Comandado pela familia Trapo
Grande familia: Excelente, muito bom mesmo.
Google earth: Brinquedinho bom. rsss
Bares e botecos nunca poderiam fechar, aqui no Rio virou moda agora uns botecos de luxo de %!$&# . Tomare que ai vem um outro bar no lugar.

Pri
Pri
17 anos atrás

Rodrigo Santoro vai ser um dos Outros da Ilha. A série procurava um latino bonito e talentoso. Eu acho que eles acertaram na escolha. Umas férias nessa Ilha até que não seriam ruins!

Eu adoro A grande Família, mas prefiro A diarista.
Bjo

Tohmé
Tohmé
17 anos atrás

Zullino, me lembro do Box, quando eu era pequeno. Tinham vários aerofólios coloridos, todos do mesmo tamanho e pneus slick com rodas.

roberto zullino
roberto zullino
17 anos atrás

já teve um bar restaurante de pilotos e equipes. era o Box do Hugo Galina. ficava na Padre João Manuel. todo mundo da f1 antes da mesma ir para o rio ia lá.

uma pena o Pandoro ter fechado, uma história triste, mas fica aqui o agradecimento por inúmeras vezes que nos forneceu farnel completo para as mil milhas.

também existe o Manekeen Piss que fica no itaim e pertence ao piloto Bebeto. o lançamento do livro do Jan Balder foi lá. é muito frequentado por donos de carros antigos.

Jonny'O
Jonny'O
17 anos atrás

Nunca tomei o Caju Amigo.
Nem sei como é.
E agora ,nunca saberei!

Tohmé
Tohmé
17 anos atrás

para os corinthianos:
Esse neto louco do Dualib é conselheiro vitalício do clube. Coitados de vocês….

Adolfo
Adolfo
17 anos atrás

complicado, enquanto houver Hizbolla e Hamas, Israel vai agir dessa maneira.
Se o Hizbolla é legítimo, então foram eles que iniciaram a guerra ao sequestrar os soldados israelenses.
Acho que o Líbano cavou sua propria sepultura

Tohmé
Tohmé
17 anos atrás

Se o caju amigo tem tantos amigos, porque aquela pourra fechou? Estive lá há uns meses e não gostei. Já estava em plena decadência.

Caique
Caique
17 anos atrás

O mais importante da Grande Família é que foi pensada e escrita pelo Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha (já falecido) e que a Globo transmitia na década de 70 com sucesso. O personagem do Osmar Prado era a voz do Vianinha (conforme a Vera Vianna, sua ultima esposa e minha particular amiga) e representava um estudante que era contra a repressão da época. No Remake este personagem foi retirado pela RG.

Romeu
Romeu
17 anos atrás

Triste mesmo a noticia do fechamento do Pandoro.
Serão muitos os órfãos do Caju Amigo.
Sem contar o charme do tradicional lugar.
Ao invés da surpresa, eles bem que podiam avisar que iam fechar.
Com certeza todos iriam correr para lá e tomar o “penultimo” cajú.
O que pelo menos diminuiria o tamanho do “rombo” financeiro.
E a coisa vai mal mesmo lá pros lados do Pq. São Jorge.
Até o neto do “home” ficou doidão…
E o Vô como castigo, já tirou dele o titulo de conselheiro do clube.

Marcelo Foresti
Marcelo Foresti
17 anos atrás

FG,

sobrou um tempinho então vou comentar o seu gira mondo de hoje.

Bussunda: Ele merece, trouxe de volta a inteligência ao humor brasileiro. Vai fazer falta……

A grande família: Marieta Severo e Marcos Nanini conseguiram uma “química” que é cada vez mais difícil de encontrar hoje em dia, pena q quase nunca estou em casa na hora do programa. Merecem o longa…

Pandoro: Muitas noitadas por lá!!! Acho q ainda tinha uma garrafa de red label com o meu nome por lá (será q conseguirei recuperá-la??) Vai fazer falta em Sampa (pode me incluir na lista dos órfãos…).

abs,

Marcelo Foresti

VIRGO
VIRGO
17 anos atrás

E com o Pandoro se encerra uma parte da história juventude gateé da cidade das décadas de 60 e 70. Além do cajú amigo e do provolone, a coxinhade galinha era campeã (mas, a coxinha de frango com catupiry do Di Cunto ainda é melhor)!
Era o ponto de encontro da moçada cheia da grana da época, com seus carros, motos e “minas” como não havia igual em nenhum outro lugar de São Paulo e provavelmente do Brasil.
Pena!
Respondendo sua pergunta, patrão, tem um barman num boteco chamado Ilha das Flores – lugar bom para namorar – que, segundo ele mesmo, aprendeu a fazer o cajú amigo no Pandoro. Ele faz um genérico bem decente. Fica meio escondido ali na entradinha de quem vai pegar o túnel Sebastião Camargo sentido Ibirapuera vindo da Marginal do Pinheiros.

Léo Engelmann
17 anos atrás

Não sou assinante da UOL, FG. Não consegui ver a reportagem do LIbano. Quem quiser, abra e me mande o texto por email…

Zé Clemente
Zé Clemente
17 anos atrás

Pandoro!!!
Podiam abrir um bar de pilotos.
Pra quem é do tempo do finado santo antonio, aqui na zona sul teve uma lanchonete chamada mil milhas que foi frequentada por muita gente que saía do autodromo, mecanicos, pilotos, etc.
Essa questão de preservação é uma coisa fundamentalmente cultural.
No Brasil não se preserva coisa nenhuma, porque não há a cultura de conhecer origens e história. Tanto que os nossos museus estão aí porque simplesmente estão.