Blog do Flavio Gomes
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In memorian

SÃO PAULO (nem tudo são flores) – É fim de semana de corrida em Magny-Cours, talvez o primeiro circuito pós-moderno da F-1, construído para substituir uma pista antiga, de Le Castellet, estabelecendo padrões rigorosos de segurança e funcionalidade. Mas não há segurança que baste quando acontecem certos acidentes. Este vídeo que desenterrei no YouTube é […]

SÃO PAULO (nem tudo são flores) – É fim de semana de corrida em Magny-Cours, talvez o primeiro circuito pós-moderno da F-1, construído para substituir uma pista antiga, de Le Castellet, estabelecendo padrões rigorosos de segurança e funcionalidade.

Mas não há segurança que baste quando acontecem certos acidentes. Este vídeo que desenterrei no YouTube é a demonstração cabal. É o acidente que matou Marco Campos em 1995, um garoto de quem pouca gente ouviu falar, mas que foi, sem medo de errar, o menino que mais me impressionou nas categorias menores.

Ele correu na Europa de F-Opel, quando o vi pela primeira vez, e era um assombro. Fez várias preliminares de F-1 e era daqueles que me faziam chegar mais cedo ao autódromo para vê-lo, como o craque dos aspirantes que a turma fazia questão de aplaudir no futebol antigamente, antes do jogo de fundo.

Estava na Draco na F-3000 quando morreu. Tinha um futuro brilhante pela frente. Morte besta, na última volta da última corrida da temporada, disputando uma posição que não valia nada.