SÃO PAULO (dá-lhe, Rigoni!) – Nada como um dia depois do outro. Briatore achando que há um complô contra a Renault, e eis que num banal treino livre explode o motor de Button, é dada bandeira vermelha, Schumacher ultrapassa uns cabras e… tome dois segundos na lomba.
Schumacher faria a pole, creio, que acabou com Kimi porque Massa deu uma erradinha na sua segunda tentativa. Perdeu a maior chance de sua vida de fazer uma pole, mas um dia ela virá.
Michael fez de tudo para andar muito rápido, porque qualquer posiçãozinha no grid em Budapeste é importante. Acabou ficando em 11º, com as punições e acréscimos a quem de direito. Quatro lugares à frente de Alonso.
Os dois não possuem chances de vitória, e têm como única missão correr um contra o outro. Para Fernando, se ambos ficarem fora dos pontos, tudo bem. Mantem-se a mesma diferença de 11 com uma corrida a menos para Schumacher tirar o atraso. Se chegarem nos pontos, o que é provável, a questão é saber se um desconta ou se o outro amplia. Acho que Michael tira mais um pelinho em Budapeste.
Em resumo, serão duas corridas. Uma para saber quem ganha, outra para saber quem chega na frente no duelo entre o alemão e o espanhol no meio do pelotão. Se um desses dois vencer, os demais têm de pedir para ir ao banheiro e sair de fininho.
Por fim, notas de louvor a Kubica, estreando bem, e a Barrichello, que fez ótimo treino e, se o motor não quebrar, tem sua melhor chance de pódio na temporada. E nota de horror para Fisichella, um peso morto na Renault.
Favorito à vitória? Raikkonen.