SÃO PAULO (nunca fui fiscal de nada) – O Rio vive uma onda de assaltos a turistas. Um português de 19 anos assassinado na praia, uma van invadida num sequestro-relâmpago, chineses roubados no calçadão. Tem gente que não volta nunca mais. Com razão.
Três bilhões e 600 milhões de dólares. É o que custou o mês de guerra Israel-Hizbollah. Custou ao Líbano, bem-entendido. Avaliações dão conta de que a destruição equivale ao que o país sofreu em 15 anos de guerra civil.
Ridícula essa mania de converter guerras e mortes em dólares.
Um menino de 12 anos anos foi baleado pelo amiguinho de 11 em Ribeirão Preto. Brincavam de polícia e ladrão, o moleque achou a arma do avô, certamente nem sabia do que se tratava, atirou no outro, que está em estado grave. Acertou seu pescoço.
Vocês que foram contra o desarmamento podem colocar essa na sua conta pessoal. E não adianta me xingarem. Se o comércio de armas fosse proibido no Brasil, essas coisas não aconteceriam.
Leitura recomendada: artigo de José Sarney sobre Fidel hoje na “Folha”. Sarney escreve bem.