Blog do Flavio Gomes
Sem categoria

Notícias de uma corrida curta

SÃO PAULO (tem dia que de noite…) – Minha participação na corrida de sábado da Superclassic foi medíocre. Não treinei na sexta e fui direto para a classificação no sábado. Virei 2min36s em poucas voltas, notei que o carro estava esquisito, “gordo” e com a traseira solta, mas não me importei muito. O #96 estava […]

SÃO PAULO (tem dia que de noite…) – Minha participação na corrida de sábado da Superclassic foi medíocre. Não treinei na sexta e fui direto para a classificação no sábado. Virei 2min36s em poucas voltas, notei que o carro estava esquisito, “gordo” e com a traseira solta, mas não me importei muito.

O #96 estava de volta depois de uma ameaça de aposentadoria, e isso era bom. Mas não curti dirigir, e isso era ruim. Não curti porque não vai, está lento demais, etc. Sim, ganhei 10s em seis meses, mas já percebo que o limite é esse. E preciso de mais uns 15s. Virão. Mas isso conto depois.

Corrida: 21 carros, três estréias. Um Chevette fora do regulamento (ano de fabricação, mas a Fasp não fiscaliza), um MP Lafer amarelo e um Puma novo dos Carloni. Faltaram alguns assíduos, por motivos vários: JK do Alberto, Fiat do Marcelo (quebrou na sexta, ficou doido, coitado; sei o que é isso), Zé do Caixão do Gildo, Passat do Braz, um dos Fuscas, um Corcel, outro Fiat… No fim do ano largaremos com 30, fácil.

Minha corrida durou pouquíssimo. O adversário seria o Miúra, que quando me passou me deixou preocupado, porque normalmente é um carro bem mais lento que o meu. Sinal de que ou eu, ou o #96, um de nós estava naqueles dias. E o Askari melhorou com seu Miúra, sem dúvida. Na segunda volta fui parar na grama duas vezes. Curva para a direita não dava para fazer. Saía a traseira, corrigia, mas era questão de tempo eu abandonar, porque fazendo curva daquele jeito não vem tempo, eu ia acabar exagerando na tentativa de melhorar e isso é igual a “erro iminente”.

Passei o Miúra na freada do S do Senna, acho que foi legal para quem estava lá e viu. Mas naquela volta mesmo, ou um pouco depois, no S, rodei, o motor apagou, encharcou tudo, não funcionou de novo, bye.

Guiei mal, o #96 estava mal-humorado, e assim só se acaba na grama.

Recebemos várias visitas do pessoal da F-Speed, e o Thomaz e o Monis estão com idéias transgressoras, que vou abraçar. Nada que descaracterize a origem e a natureza do #96. Esse carro jamais terá um motor que não seja dois tempos e três cilindros. Vai continuar berrando, empurrado por dois tempos e três cilindros. Mas novidades virão.

A corrida: ganhou o Puma novo do Neto Carloni, com Edson Furrier, outro Puma, em segundo. Finotti em terceiro de Topolino. A direção de prova esqueceu de colocar o safety-car na metade da prova.

O diagnóstico do meu carro: correu o eixo. Na quinta-feira, uma roda traseira dele escapou quando o Finotti amaciava. Deve ter entortado algo. Num comunicado de imprensa, o time declararia, apenas: “It seems that Gomes had some problems with the rear suspension, but we still have to investigate in the factory”. E o piloto: “The car was oversteering badly, and after a good fight with Askari’s Miúra, I lost the rear end and span. A day to forget.”

That’s it.