Blog do Flavio Gomes
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Pensata I

SÃO PAULO (…e engasga cada vez mais…) – Algumas conclusões de uma boa conversa. O automobilismo está morrendo no Brasil. Monopólio de patrocínios da Stock? Crise nas categorias de monopostos? Kart a preços extorsivos? Falta de apoio das montadoras? Falta de projetos globais de esporte por parte do governo? Inoperância da CBA? Todas as perguntas […]

SÃO PAULO (…e engasga cada vez mais…) – Algumas conclusões de uma boa conversa.

O automobilismo está morrendo no Brasil. Monopólio de patrocínios da Stock? Crise nas categorias de monopostos? Kart a preços extorsivos? Falta de apoio das montadoras? Falta de projetos globais de esporte por parte do governo? Inoperância da CBA?

Todas as perguntas acima são, em si, respostas. É só tirar o ponto de interrogação. Fazem parte da salada que explica a crise, refletida na falta de bons pilotos, público minguando, grids magros, categorias morrendo.

Mas foi-me dita uma frase que ajuda a entender o quadro geral.

Não se faz automobilismo sem autódromos.

No Brasil, já há poucos. E quatro deles, que já foram palco de muita corrida boa, estão praticamente desativados: Goiânia, Cascavel, Brasília e Jacarepaguá.

Goiânia, que já teve Mundial de Moto. Cascavel, onde nasceu a Fórmula Truck. Brasília, que já fez F-1 nos anos 70. Jacarepaguá, sede do GP do Brasil e, depois, de provas da Indy e da MotoGP.

Não se faz automobilismo contando apenas com Interlagos, Guaporé, Tarumã, Londrina, Curitiba, Santa Cruz do Sul, Campo Grande e Caruaru.

Os projetos, todos, que pipocaram nos últimos anos não saíram do papel. Cabreúva vai sair? Talvez, mas não vai salvar o automobilismo.

Não se faz automobilismo sem autódromos. É isso aí.