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SÃO PAULO – Posso estar falando a maior besteira do mundo, mas é possível que o piloto do Legacy tenha batido no Boeing e não saiba o que atingiu. “Bati em alguma coisa” é sua primeira frase que vem a público. O Legacy voa a mais ou menos 800 km/h. O Boeing, em velocidade de […]

SÃO PAULO – Posso estar falando a maior besteira do mundo, mas é possível que o piloto do Legacy tenha batido no Boeing e não saiba o que atingiu. “Bati em alguma coisa” é sua primeira frase que vem a público. O Legacy voa a mais ou menos 800 km/h. O Boeing, em velocidade de cruzeiro, estaria a 900 km/h, mais ou menos.

A velocidade de cruzamento dessas duas aeronaves seria de 1.700 km/h, portanto, se meus rudimentos de física ainda valerem algo. Uma velocidade que permite dizer, sim, que o evento foi tão rápido que o piloto pode não ter visto nada. O Legacy estava, parece, poucos metros abaixo do Boeing. Ou centímetros. A ponta de uma de suas asas, o flap, teria atingido a barriga do 737-800. Pode não ter havido contato visual. Repito: a velocidade do evento, somando a do Legacy à do Boeing, em direções opostas, era de 1.700 km/h.

Uma coisa é ver um avião rasgando o céu a partir do solo. Ele parece até voar devagar. Outra é observar aviões no ar, estando num deles. Quem já viajou numa cabine sabe a velocidade assombrosa que outra aeronave assume quando em direção contrária.