SÃO PAULO (that’s all, folks) – Bem, macacada, é isso. Foi o primeiro GP do Brasil que cobri para o Grande Prêmio, jornais e tudo mais, usando o blog como ferramenta acessória.
Sei lá qual foi o resultado. No Grande Prêmio, um sucesso. Victor, Thiago, Marcelo e Rafael arrebentaram a boca do balão, apesar das dificuldades. Cobertura brilhante, abordagem correta de tudo, belas fotos, serenidade no oba-oba. E ainda estreamos nossa versão impressa, na qual tive participação mínima, cujos méritos são todos do Victor, do Luiz Vicente, do Tiago Mendonça e do Rodrigo França.
Foi uma cobertura diferente, para mim, especialmente porque não trabalhei para rádio alguma. Tive mais tempo para ver, observar, conversar e, principalmente, lançar um outro olhar sobre uma corrida de F-1, seu palco, suas gentes, suas manias, seus desvarios, suas frescuras, seus erros e acertos.
Um observador no escritório, como dizia Drummond. Meu escritório foi meu autódromo, aonde voltarei esta semana para treinar, e na outra para correr.
Observei muito, escrevi bastante. Lembrarei com carinho da coletiva da tartaruga, do churrasco com os italianos, dos papos com meu amigo sueco Fred nas idas e vindas, do reencontro com muita gente que não via fazia muito tempo, da camaradagem da turma das “Folhas”, os novos e os velhos.
E da corrida, claro, que foi inesquecível.
O blog? Como disse, não sei. Não coloquei nenhuma foto, por exemplo. É meio ridículo, deveria ter fotografado coisas. Mas esqueci a câmera todos os dias em casa. Paciência. Está anotado na agenda: ano que vem, nas corridas que eu resolver ir, levar a máquina.
Segunda-feira, já. Fecham-se as cortinas. Espero que tenham gostado. Eu, como sempre, gostei. Gosto de tudo.
E estou muito orgulhoso da minha equipe. Aliás, eles devem estar orgulhosos, também. Dá para notar, pela foto. Tirada ontem no Estoril, Portugal. O piloto é Luiz Razia, que ganhou três provas na F-3000.