Blog do Flavio Gomes
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Endurance (ou dureza) em Curitiba

SÃO PAULO (mais uma obra da atuante CBA) – Reproduzo na íntegra o e-mail que recebi de Mateus Longo, de Curitiba. Um bom retrato do automobilismo nacional. E dizem que sou chato… Quero fazer um relato das minhas impessões relativas ao dia que tive hoje no Autódromo Internacional de Curitiba, que sedia neste fim de […]

SÃO PAULO (mais uma obra da atuante CBA) – Reproduzo na íntegra o e-mail que recebi de Mateus Longo, de Curitiba. Um bom retrato do automobilismo nacional. E dizem que sou chato…

Quero fazer um relato das minhas impessões relativas ao dia que tive hoje no Autódromo Internacional de Curitiba, que sedia neste fim de semana as 5ª etapas tanto do campeonato brasileiro de Endurance (3 Horas de Curitiba) quanto do brasileiro de Marcas & Pilotos.

Fui lá hoje para fazer o credenciamento de imprensa para o evento, uma vez que não foi possível contato até então com os organizadores por e-mail ou telefone (eu tentei por e-mail e um fotógrafo amigo meu por telefone). O sítio (site???) do evento está deveras desatualizado (não lembro agora do endereço, mando mais tarde) e não há e-mail para credenciamento de imprensa, apenas um “e-mail de contato” da empresa “promotora” do evento e que até agora ninguém me respondeu.

Bem, vamos ao autódromo. Cheguei lá e não há sequer uma sala de imprensa, ou pior, não há sequer um assessor de imprensa (!) para receber jornalistas, fotógrafos e tudo o mais. Uns caras da CBA me falaram para procurar um cidadão que é o promotor do evento e teria informações sobre credenciamento. Não tendo achado numa procurada rápida, fui fotografar pois havia atividade em pista (2º treino livre do Marcas & Pilotos).

Não contei nem 15 carros diferentes no Marcas & Pilotos. A maioria dos carros são Gol, e deve ter uns Corsa (deve ser em sua homenagem).

Na Endurance, também não deve haver mais do que uns 15 carros. A maioria são protótipos “open top”, e tem uma Alfa 156 que correu pilotada pelo Lucas Molo no WTCC aqui em Curitiba mesmo, e uma Ferrari 550 Maranello que é pilotada pelo próprio Molo.

Esse é o panorama de duas categorias que teriam tudo para atrair público, pois são bastante emocionantes, mas temos isso: uma não-assessoria de imprensa, grids minguados, “organização” duvidosa e pilotos para correr para uma meia dúzia de apaixonados que por acaso ficam sabendo do evento e vão lá apreciar. Note que o ingresso é 1 kg de alimento não perecível.

O lado bom disso tudo é que revi depois de um bom tempo o fotógrafo meu grande amigo Carlos (do site www.velocidadebrasil.com.br) e conheci o Bruno, grande fotógrafo também e muito gente boa. E rolou uma boa conversa em que um ponto que nos deixou chocados é que as fotos que possuem maior números de acessos são aquelas em que aparecem uma gostosa quase pelada, ou com roupas em que parece estar pelada (coisas que você viu no Salão do Automóvel), e não aquelas fotos que o cara consegue por um incrível lance de sorte pegar uma rodada ou uma batida e congela para a eternidade esse momento. Mas paciência, esse é o mundo em que vivemos e que você muito bem retratou naquela coluna sobre o tuning.

É isso aí.