Blog do Flavio Gomes
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Gira mondo, gira (segunda)

SÃO PAULO (que não é feliz) – Saddam vai para a forca. Quando, não sei. Bush disse que foi uma “grande conquista para a jovem democracia iraquina”. Democracia iraquiana? Acho muito primitivo esse negócio de forca. Mas faz parte dos costumes dos caras. Por ser contra a pena de morte, por definição, não falo mais […]

SÃO PAULO (que não é feliz) – Saddam vai para a forca. Quando, não sei. Bush disse que foi uma “grande conquista para a jovem democracia iraquina”. Democracia iraquiana? Acho muito primitivo esse negócio de forca. Mas faz parte dos costumes dos caras. Por ser contra a pena de morte, por definição, não falo mais nada.

(Ser contra a pena de morte não significa não achar que certas pessoas seriam muito mais úteis ao planeta mortas do que vivas. Mas não pretendo iniciar uma discussão pseudoacadêmica sobre o tema aqui. Aqueles dispostos a disparar seus impropérios contra este pobre escriba podem poupar sua munição.)

A aposentada queimada viva por aquela maluca no Rio, na porta do banco, morreu, vítima do ataque ensandecido.

(Não, não acho que deveriam queimar a assassina viva, como forma de vingança. Mas se um raio caísse em sua cabeça, eu passaria a acreditar em divindades.)

Alguém viu aí a foto do Marilson Gomes dos Santos, vencedor da Maratona de Nova York?

EFE

Pois é, custou caro o anúncio do blog!

Programe-se: hoje, nas 317 salas do Cinemark em todo o país, filmes brasileiros a 2 reais o ingresso. Amanhã, no Teatro São Bento em SP, toca a Sinfônica de Budapeste. Mas o preço é salgadérrimo, 85 paus per capita.

Acabou o feriado. Tudo tranquilo nos aeroportos. Ninguém gritou, ontem, “eu paguei e tenho direito”, nem “não me deram dinheiro nem para o almoço”. A classe média enfurecida sossegou o facho.