Blog do Flavio Gomes
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Lusa!

SÃO PAULO (ufa!) – Eu nunca falo na primeira pessoa do plural quando se trata de esporte. Jamais falei “nossa seleção”, ou “nosso time de vôlei”, ou “nossos pilotos”, simplesmente porque a seleção não é minha, nem o time de vôlei, muito menos os pilotos. Mas quando se trata da Portuguesa, digo, sim, “nós”, porque […]

SÃO PAULO (ufa!) – Eu nunca falo na primeira pessoa do plural quando se trata de esporte. Jamais falei “nossa seleção”, ou “nosso time de vôlei”, ou “nossos pilotos”, simplesmente porque a seleção não é minha, nem o time de vôlei, muito menos os pilotos.

Mas quando se trata da Portuguesa, digo, sim, “nós”, porque trata-se do meu time, de parte da minha vida, do time do meu pai, do time dos meus filhos, porque vou aos jogos, porque grito, vibro, torço feito um doido.

Então, a Portuguesa é um pouco minha, sim, e ponto final.

E não caímos, e jogamos bem, e lutamos, e honramos nossa camisa, nosso escudo e nossa história. Os meninos chegaram em casa gritando “um, dois, três/quatro, cinco, mil/terceira divisão é a …” e não preciso terminar a rima, que isso eles fizeram muito bem.

E quase morri do coração hoje, jogaço, duro, emocionante, dramático! Um fado…

Grande, Lusinha! E não adianta tentar explicar, os fariseus jamais vão entender o que é torcer para um time como o meu.

A propósito, quando a Portuguesa caiu, em 2002, escrevi umas linhas na coluna Warm Up. Coitados dos meus jornais, que são obrigados a aguentar um doido como eu…