Blog do Flavio Gomes
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Gira mondo, gira (terça)

SÃO PAULO (hoje tem “Limite”) – A “Veja” foi condenada a indenizar em 17,5 mil reais Leonardo Attuch, editor da “IstoÉ Dinheiro”, por danos morais no processo movido pelo jornalista em resposta à matéria “O mais vendido”, publicada em fevereiro do ano passado. A história completa está aqui. Destaco apenas trechos da sentença do juiz […]

SÃO PAULO (hoje tem “Limite”) – A “Veja” foi condenada a indenizar em 17,5 mil reais Leonardo Attuch, editor da “IstoÉ Dinheiro”, por danos morais no processo movido pelo jornalista em resposta à matéria “O mais vendido”, publicada em fevereiro do ano passado.

A história completa está aqui.

Destaco apenas trechos da sentença do juiz Régis Bonvicino: “O fato de Leonardo Attuch ser mencionado em processos (…) não autoriza a ré a qualificá-lo como negociante de notícias, pessoa fraudulenta, autor de um livro indecoroso e quadrilheiro porque a revista ‘Veja’, com todo o respeito, não é o Supremo Tribunal Federal do País e tampouco tem qualquer jurisdição”.

A sentença terá de ser publicada em “Veja”. Sobre isso, diz o juiz: “(…) Tem um caráter pedagógico: o de revelar aos leitores da revista seus defeitos e o de chamar a atenção de seus diretores para a prática de jornalismo menos adjetivo e mais substantivo”.

Nas férias, um dos livros que li foi “O Castelo de Âmbar”, do Mino Carta. Como pode uma revista criada por um cara como Mino ter virado esse lixo?

Seguindo.

– O buraco era mais que um buraco. Enterrou gente. Começam a vir à tona algumas razões. Uma delas: a linha 4, privatizada, está sendo construída com um método mais barato, criado por um austríaco. Pouco indicado para ser usado debaixo de um bairro populoso.

– Recebi carta da Varig, prometendo renovar meu cartão x-ultra-diamond-titanium se eu voar 12 vezes até o fim de março, apesar de não ter voado muito no ano passado. Ia voar como, se a Varig desapareceu? Ainda assim, continuo simpatizando com a Varig.

– Deu na “Folha”, domingo, em excelente matéria de Rubens Valente: o embaixador americano no Brasil em 1973/74 informou Nixon sobre os métodos da ditadura (tortura, assassinatos), mas recomendou que o Grande Irmão Que Zela Pelos Direitos Humanos na Terra e Adjacências não fizesse nada, nem pensar em denunciar o país, porque a estratégia americana deveria ser “influenciar a política brasileira”. Reproduzo o telegrama enviado pelo embaixador ao Departamento de Estado: “O programa norte-americano de assistência à segurança do Brasil é uma ferramenta essencial aos nossos esforços de influenciar a política brasileira. O programa vem sendo efetivo em começar a restabelecer os EUA como fonte primária de equipamento, treinamento e doutrina para as Forças Armadas do Brasil. Interessa-nos muito, porém, consolidar e expandir nossos ganhos recentes na provisão de equipamento militar ao Brasil”, afirma.

Sem mais, subscrevo-me por hoje.