SÃO PAULO (onças?) – A Red Bull, que já tem duas equipes na F-1 e uma na Stock brasileira, não desiste de invadir os EUA. E o investimento neste ano será pesado. A empresa montou uma equipe para correr na Nascar.
Seguem as informações resumidas que recebi ontem da assessoria dos caras:
A partir das 500 milhas de Daytona, no dia 18 de fevereiro, o Team Red Bull estréia na Nascar, tendo partido da estaca zero. No início de 2006, um galpão foi adquirido em Mooresville (Carolina do Norte), e a partir daí a Red Bull começou a formar um verdadeiro exército (mais de 100 empregados) envolvido na criação de uma equipe de competição.
Da F-1, a Red Bull trouxe o engenheiro Gunther Steiner para comandar o lado técnico. Para pilotar os dois Toyota Camry do time, um par de pilotos polêmicos: Brian Vickers, ex-companheiro de Jeff Gordon e do atual campeão Jimmie Johnson na Hendrick Motorsports, e o ultra-agressivo A.J. Allmendinger, vencedor de cinco provas da Fórmula Mundial em 2006 e que nunca havia sentado em um stock car até a metade do ano passado.
Outra novidade para o público americano são dois carros idênticos com números consecutivos, 83 e 84 – na Nascar os números normalmente são escolhidos pelos próprios pilotos, e cada carro possui um patrocinador próprio. O motivo da escolha: os 250 ml de uma lata de Red Bull equivalem a 8,3 “onças” nos EUA.
Ainda no campo das inovações, a empresa negociou longamente com a Nascar para se isentar da obrigatoriedade de carregar os logos dos fornecedores no pára-lama dianteiro dos seus carros, dando aos Toyotas do Team Red Bull o mesmo visual das equipes Red Bull Racing e Scuderia Toro Rosso na F-1.
É isso aí.
