Blog do Flavio Gomes
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Só na tomadinha – II

SÃO PAULO (mas ainda é caro) – Desconfio que está em pleno curso uma revolução no desenvolvimento de combustíveis alternativos para carros e motos, e a eletricidade está começando a ser levada a sério. Havia muitas dificuldades, no passado, com o tamanho, peso e autonomia das baterias, mas elas já estão sendo superadas. Ontem mostrei […]

SÃO PAULO (mas ainda é caro) – Desconfio que está em pleno curso uma revolução no desenvolvimento de combustíveis alternativos para carros e motos, e a eletricidade está começando a ser levada a sério. Havia muitas dificuldades, no passado, com o tamanho, peso e autonomia das baterias, mas elas já estão sendo superadas.

Ontem mostrei a lambretinha elétrica brasileira. Hoje, por coincidência, recebi algumas mensagens do grupo de DKW gringo do qual participo, e o pessoal anda discutindo o tema.

Indicaram alguns links, como este da Tesla Motors, uma empresa americana sediada na Califórnia que monta seu modelo único, o Tesla Roadster, na Inglaterra, nas instalações da Lotus.

O carro faz de 0 a 100 em 4 segundos, chega a 210 km/h, sua bateria dura 160 mil km e tem autonomia de 400 km com uma única carga. É esse aí da foto. Não tem cara de brinquedo. Estamos falando de carro, mesmo. O problema dessa bagaça é o preço, 92 mil dólares.


Tesla Roadster: 92 mil pacotes

Na Noruega, os modelos da Th!nk já estão em produção há algum tempo e alguns projetos, como o micro-microônibus Public e o pequenino roadster Open, devem sair do forno logo. Por enquanto, o modelo de entrada da marca é o City, que já está na segunda geração. Tudo elétrico. E um protótipo a hidrogênio está em testes.


Th!nk Public: amiguinho do meio-ambiente


Open, ainda em fase de projeto, e City, já na segunda geração

Ainda na Noruega, existe o micro Buddy, e na Europa o smart é uma realidade há tempos — o último modelo fortwo tem como principal apelo de venda a baixa emissão de poluentes.


O feioso Buddy norueguês e o já conhecido smart fortwo

Resumo: está todo mundo quebrando a cabeça para se livrar do petróleo. Péssima notícia para o mundo árabe, a longo prazo. Talvez por isso os caras lá gastem tanto em tão pouco tempo. Talvez por isso amanhã terei dificuldades para chegar ao trabalho, porque Mister President estará na cidade para saber como é que o Brasil fez com esse negócio de álcool.