SÃO PAULO (aguentem) – Vocês sabiam que o Trabant completa 50 anos neste ano da graça de 2007? Seria motivo mais do que suficiente para colocar um Trabi por dia aqui até o aniversário, em 7 de novembro.
Mas poupá-los-ei de tamanha glória, até para não desviar do tema preferido de todos, os Lada. Então, fica a homenagem antecipada, enviada pelo Roberto Hackmann, com informações valiosas tiradas do “Bild”. As gracinhas do texto são por conta do jornal, uma porcaria de jornal, diga-se.
A produção do Trabant, que foi lançado em 7 de novembro de 1957, provavelmente não era tão simples assim. Caso contrário como justificar uma espera de 12 a 13 anos nos tempos da DDR (Alemanha Oriental)?
Apesar de não passar de uma bomba de plástico, este carrinho marcou como poucos a história da Alemanha no último século. Sobre nenhum outro carro (exceto o Opel Manta) foram feitas tantas piadas. Nenhum outro deixava as nossas ruas perfumadas enquanto passava com aquele barulho típico de motor de 2 tempos. Motivo mais que o suficiente para parabenizar o símbolo motorizado da reunificação pelo seu 50° aniversário.
Para homenagear o aniversariante, seguem os principais dados e fatos sobre o Trabant:
– Ao todo foram produzidos 3.051.385 Trabis nas fábricas Sachsenring Automobilwerken em Zwickau.
– O último modelo deixou a linha de produção em 30 de abril de 1991 (Type 1.1) e possuía a pintura especial “Miss-Piggy-Pink”.
– Hoje somente 58.000 ainda estão licenciados na Alemanha.
– O mais produzido foi o modelo 601 com Motor de 2 tempos, 19 hp, velocidade máxima de 105 km/h e carroceria de plástico.
– Os principais apelidos são: Papelão de Corrida (Rennpappe) Bomba de Plástico (Plastikbomber) Bomba de Duroplast (Duroplastbomber ), Bolha de Asfalto (Asphaltblase) Mercedes de Fazendeiro ou Operário (Arbeiter-und-Bauernmercedes).
– O Trabi podia ser encontrado com carroceria do tipo limousine, Kombi, versão Camping com teto dobrável e Kübelwagen.
Provavelmente o Trabi não vai mais festejar muitos aniversários nas ruas da Alemanha, já que são cada vez menos rodando. Provavelmente em alguns anos, quem quiser ouvir o barulho de seu motor somente terá como opção programar uma visita ao museu.
Feliz Aniversário Papelão Velho! Siga firme!
