Blog do Flavio Gomes
Sem categoria

Boa, Ricardinho!

SÃO PAULO (ah, a ressaca dos vitoriosos… Estou falando da Portuguesa, claro) – Não fui à Stock hoje de manhã. Preferi o aconchego do lar e da TV. Por isso, nada posso dizer da organização, trânsito, estacionamento ou da qualidade das empadinhas servidas. Nem dos ingressos pela internet. Quem tiver experiências a relatar, que fique […]

SÃO PAULO (ah, a ressaca dos vitoriosos… Estou falando da Portuguesa, claro) – Não fui à Stock hoje de manhã. Preferi o aconchego do lar e da TV. Por isso, nada posso dizer da organização, trânsito, estacionamento ou da qualidade das empadinhas servidas. Nem dos ingressos pela internet. Quem tiver experiências a relatar, que fique à vontade.

A corrida, agora. Foi daquele jeito que é a Stock, com muito atrito e farta distribuição de toques que, invariavelmente, acabam com alguém batendo na barreira de pneus e voltando aos boxes em meio a acusações e resmungos. Não entro mais no mérito desse bate-bate. A categoria é assim, os caras gostam assim, pronto.

Os mais espertos fogem da bagunça, como fez hoje o Ricardo Maurício, garoto por quem tenho enorme apreço e cuja carreira acompanhei durante anos no exterior, na sua batalha na F-3000 depois de um início brilhante no kart no final dos anos 80. Amanhã vou postar aqui umas fotos da minha primeira experiência com um kart de verdade, que o Ricardinho me proporcionou, em Interlagos.

Ricardo é um batalhador. Sua família quebrou para bancá-lo na Europa até ele arrumar uma graninha da Red Bull na F-3000, mas acabou tudo e ele voltou ao Brasil com uma mão na frente e outra atrás, para dar aulinha de pilotagem. Agora está numa equipe grande da Stock. E, de cara, ganha uma corrida.

Ricardo é, basicamente, um bom piloto. E por isso vai se destacar nesta temporada. Como bons são outros pilotos da Stock. Não a maioria, bem longe disso. De 50 que treinaram, uns 10, se tanto. O resto é só para compor grid e expor patrocinadores. O que também não é nenhuma constatação fabulosa, não existe categoria no mundo com 50 bons pilotos. Tudo dentro da normalidade, pois.

Pelo pouco que puder perceber na TV, o autódromo não estava entupido de gente. As arquibancadas coloridas de sempre, bancadas pelos laboratórios de genéricos, e muita papagaiada nos boxes. Aliás, transmissão ruim, confusa, mal dirigida, mal cortada, que só pegou no breu no último terço da prova, com algumas brigas interessantes. Mas perderam a ultrapassagem que decidiu a corrida, de Maurício sobre Daniel Serra.

Em resumo, o campeonato começou mais ou menos como se esperava. Nem muito mais, nem muito menos.