SÃO PAULO (ah, o Vírtua…) – Saiu no meio da tarde a notícia. Ricardo Zonta vai correr na Stock neste ano, conciliando a atividade de estrela das pistas brasileiras com a de piloto de testes da Renault. Como tem cada vez menos testes na F-1, e Nelsinho é a aposta clara da equipe, Zonta para quê? Aliás, pergunto-me por que uma equipe precisa, hoje, de dois pilotos de testes. Mas vá lá.
Zonta assinou com a L&M Racing. Ele será o oitavo piloto com passagem pela F-1 que estará no grid em Interlagos, na abertura da temporada da Stock, dia 22 de abril. Vamos ver se lembro de todos os outros: Ingo, Chico, Christian, Boesel, Bernoldi, Burti e Tarso.
Diz o press-release da equipe que Zonta, quando estreou na F-Chevrolet, em 1993, tinha como engenheiro o uruguaio Juan Carlos Forrisi, o Mico, que será seu engenheiro (e do Pedro Gomes) de novo agora.
Zonta teve todas as chances do mundo na F-1. Titular da BAR, piloto de testes da Jordan e da Toyota (por ambas disputou GPs) e da Renault. Não pode reclamar de falta de oportunidades, nem da sorte. Um reforço e tanto para a Stock, sem dúvida. Ele não disputa uma corrida desde 2004 (aquela na terra de Ômega não conta).
O curioso nessa história toda é que Zonta é funcionário da Renault e, na Stock, vai correr com uma bolha de Peugeot. Pelo menos rima.