SÃO PAULO (bem melhor que “Felipríncipe”) – A pole que Massa conseguiu agora há pouco na Espanha consolida o brasileiro como o mais eficiente e novo “poleman” da F-1. Foi a terceira seguida dele, sexta na carreira. Em quatro GPs neste ano, Felipe largou na frente em três, o que dá 75% de aproveitamento em treinos de classificação. Mas, mais do que isso, são cinco nas últimas seis corridas, contando as duas últimas de 2006 83,3%.
Largar na pole neste ano tem sido fundamental. E largar na pole em Barcelona, idem. Reproduzo o que enviei ontem para meus jornais: “Desde 1991, foram disputadas 16 corridas no circuito. Em 12 delas, 75% das vezes, o pole venceu. As exceções foram Mansell em 1991 (Berger foi o pole), Hill em 1994 (pole de Schumacher), Schumacher na chuva em 1996 (pole de Hill) e Hakkinen em 2000 (Schumacher na frente de novo). Nas últimas seis provas, de 2001 ao ano passado, levantou o troféu mais bonito aquele que partiu da posição de honra”.
Assim, pode-se dizer que com a pole de hoje Massa faturou 75% do GP da Espanha. Precisa largar bem e fazer a primeira curva na frente. Alonso, segundo no grid, vai tentar o mesmo. Hamilton e Kimi deverão ser coadjuvantes no domingão catalão.
No resto do grid, tudo normal. Este é um campeonato de alguns pelotões bem definidos: McLaren e Ferrari na frente, BMW Sauber logo atrás, mas sozinha, e aí um terceiro pelotão com Renault, Williams, Toyota e Red Bull, um quarto com Honda e Super Aguri e a rabeira com Spyker e Toro Rosso.
Abaixo, o grid.
