Blog do Flavio Gomes
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Mônaco, o GP “MM”

SÃO PAULO (haja) – Lá na TV, a gente chama os famosos “melhores momentos”, na intimidade, de “MM”. “Ficou pronto o MM?”, pergunta o produtor. “Ainda não!”, responde o editor. Se meus colegas tivesse de fazer um MM do GP de Mônaco hoje teriam dificuldade de preencher mais do que 10 segundos. Não houve nenhum […]

SÃO PAULO (haja) – Lá na TV, a gente chama os famosos “melhores momentos”, na intimidade, de “MM”. “Ficou pronto o MM?”, pergunta o produtor. “Ainda não!”, responde o editor.

Se meus colegas tivesse de fazer um MM do GP de Mônaco hoje teriam dificuldade de preencher mais do que 10 segundos. Não houve nenhum bom momento. Até as batidas de Liuzzi e Sutil foram sem-graça. Não houve ultrapassagens, o que é o normal. Mas foi bem pior: não houve nenhuma TENTATIVA de ultrapassagem. Pior ainda: nenhuma AMEAÇA DE TENTATIVA de ultrapassagem.

Uma procissão sem sal, quase insuportável. Culpa de quem? São tantas, que deixarei para esta semana — estou a fim de fazer um daqueles textos quilométricos que não explicam nada, mas impressionam.

Mas voltemos ao nosso MM. O que sobrou de interessante nessa corrida? O chute que um mecânico da Red Bull deu em alguma coisa que ficou na frente do carro de Coulthard num pit stop. Foi isso: o chute do mecânico, o melhor momento do GP de Mônaco. Um chute na F-1. Um pontapé no saco.

Mônaco foi um GP “MM”. A maior merda. Um lixo.


O relato da prova no Grande Prêmio, do inspiradíssimo Victor Martins, está aqui. Espetacular o trecho: Jenson Button, o companheiro [de Barrichello], seguiu estratagema semelhante, duas idas aos pits, e terminou na seqüência. Ambos chegaram atrás da Toro Rosso de Scott Speed. É o fim dos tempos para a Honda. É bom a equipe também começar a cuidar do apocalipse.

Escreve bem, esse meu pupilo.